quinta-feira, 14 de março de 2019

Lançamento do livro: Ei! Curta a Jornada...

No dia 21 de março, lanço mais um livro: “Ei! Curta a jornada”. A obra apresenta uma profunda reflexão sobre as novas tendências de gestão de empresas. O evento será promovido na Sociedade Mineira de Engenheiros (rua dos Timbiras, 1514, Lourdes), às 19h30.
Espero por você!
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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Chegou o momento de sair da crise?

Desde 2014 o Brasil vive uma das maiores crises da história, no entanto essa não é a primeira vez que a nação passa por isso. Em 1822 após a proclamação da independência, feita por Don Pedro l, devido à baixa na exportação de açúcar, base econômica do Brasil colônia, o Brasil enfrentou sua primeira crise. Em 1929 a queda da Bolsa de Nova York levou o país a amargar outra grave crise econômica. Em 1968 o presidente da época, General Ernesto Geisel, realizou diversos empréstimos internacionais, o que fez com que a inflação ficasse muito elevada e o Brasil entrasse numa nova crise financeira. Em 1986, com o plano cruzado, veio um enorme desabastecimento o que gerou nova situação problemática para o país. No início da década de 90, com a inflação galopante, surgiu o Plano Collor que retirou dinheiro da economia e aí gerou uma nova crise. 
 
Além das econômicas e financeiras, muitas crises políticas foram vivenciadas no Brasil. Podemos citar, por exemplo, as renúncias de dois presidentes da nação: Jânio Quadros em 1961 e Fernando Collor de Melo em 1992, para não sofrer impeachment.
 
Esta crise, que estamos vivendo desde 2014, se tornou muito longa, principalmente porque além da econômica e financeira, veio junto uma crise política que inclusive levou a presidente Dilma Rousseff ao impeachment. Além disto ainda começou uma crise moral, principalmente com a enorme corrupção detectada. Inúmeros políticos, inclusive exercendo altos cargos, já foram condenados por corrupção. Diversas manifestações ocorreram no país neste período e ainda surgiram inúmeros escândalos referentes à corrupção, ligados a partidos políticos e a inúmeras empresas.
 
Todos esses fatos levaram a uma enorme recessão que gerou queda do PIB e fuga de investimentos externos. Tudo isto agravou o desemprego, gerando mais recessão ainda. Inúmeras empresas fecharam as portas e em 2017 o país chegou a 14 milhões de pessoas desempregadas.
 
Sabemos que todas as experiências trazem consigo ensinamentos e até oportunidades. Os chineses falam que crise é sinônimo de oportunidade e Nizan Guanaes já dizia: “Vai chorar ou vender lenços?”.
 
Agora, vários estudos mostram que é chegado o momento de o país voltar a crescer, sair da enorme recessão. Finalmente temos boas perspectivas. Aí vem a pergunta, a empresa onde você trabalha, ou a sua empresa, está preparada para crescer? Existe algum gargalo que precisa ser sanado rapidamente? Sua empresa tem capacidade produtiva ociosa ou não? Qual objetivo a empresa pode alcançar? Os profissionais estão em condições de gerar mais e melhores resultados ou é preciso aumentar ou qualificar melhor a equipe?
 
Se sua empresa sobreviveu a tudo isto, agora é o momento de colher os louros da vitória. Minha sugestão é que faça um bom planejamento estratégico. Pense em todos os cenários, trace um plano de ações e comece a agir já! Pense no ditado popular que diz: “quem chega primeiro bebe água limpa”, e seja o primeiro no seu ramo de atividade a acreditar que a crise acabou.
 
Sônia Jordão é especialista em liderança e palestrante  desde 2000. Engenheira Mecânica, com quatro pós-graduações. Escritora com centenas de artigos publicados e autora do livro “A Arte de Liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado” e de outros cinco livros. Co-autora de mais quatro livros.
 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Lançamento de Livro

No dia 21 de março, lanço mais um livro: “Ei! Curta a jornada”. A obra apresenta uma profunda reflexão sobre as novas tendências de gestão de empresas. O evento será promovido na Sociedade Mineira de Engenheiros (rua dos Timbiras, 1514, Centro), às 19h30 
Inscrições pelo link: http://bit.ly/2TihGKN
 

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Irresponsabilidade socioambiental: acidente proposital?


            O principal documento de uma empresa é o contrato social que é preparado antes da empresa existir fisicamente, e dentre outras coisas como, nome dos sócios, ramo de atuação, consta também uma cláusula denominada objeto social onde está previsto que as atividades exercidas pela empresa não poderão ser contrárias à ordem pública, à moral e aos bons costumes, ou mais ainda, caracterizar operações ilícitas, impossíveis, indeterminadas ou indetermináveis. Podemos afirmar com certeza que o cumprimento desse evitaria inúmeros casos de acidentes causados por negligência empresarial com a sociedade, ademais esse contrato é somente um dos documentos que exigem cuidado da empresa para com a sociedade e o ambiente.

As grandes empresas inegavelmente contribuem para a melhoria social-econômico de cidades, estados e países, e as multinacionais impactam na economia mundial. Uma empresa não traz benefícios somente para seus funcionários diretos, mas também para fornecedores, trabalhadores terceirizados de vários setores e até mesmo comercialização do seu produto no mercado final. Também influenciam nos familiares de todos os trabalhadores envolvidos. Outro fator importante é que os impostos pagos, muitas vezes tornam-se a principal renda da região onde a empresa está instalada.

            No Brasil, além da legislação trabalhista, existe legislação socioambiental e de segurança no trabalho. Cada empresa precisa analisar quais leis, normas e regulamentos são aplicáveis ao seu negócio e ver o que precisa fazer para atender a essas legislações. O artigo 225 da Constituição federal diz: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

Quando ocorrem desastres, como o desabamento da barragem da Samarco em 2015 e agora da Vale em 2019, que causa danos irreparáveis ao ecossistema, além do imensurável crime que é a morte de pessoas, tem-se um crime ambiental, além de uma violação da constituição e do contrato social da empresa. Um questionamento que faço é: o que poderia ter sido feito pós 2015, e que não foi feito, para evitar essa trágica repetição? Quais medidas deveriam ter sido tomadas pela Vale e pelo governo para evitar o que ocorreu nessa segunda tragédia?

            Claro que as empresas precisam buscar a lucratividade, já que empresas que não tem lucro acabam deixando de existir, entretanto, quanto maior uma organização, maior a responsabilidade socioambiental dessa. No caso de mineradoras a responsabilidade ambiental é muito maior que em outras empresas. É inaceitável um desastre do tamanho do que ocorreu em 25 de janeiro de 2019, na mina do feijão. Nada justifica o que aconteceu. Como engenheira e com experiência em acompanhamento de barragens, posso afirmar que certamente ações poderiam e deveriam ter sido tomadas para evitar o acontecido.
 
Sonia Jordão é engenheira mecânica, especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora de vários livros, entre eles “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”.
 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Importância da Identidade Organizacional

A diferenciação empresarial no mercado requer identidade exclusiva. A individualidade é a forma como a organização deseja ser reconhecida por clientes, colaboradores e público no geral. A cultura organizacional evidencia tudo aquilo que a empresa é com a definição da missão, visão e valores, demonstrando a importância de uma identidade organizacional positiva.

A popularização da cultura organizacional tem feito muitas empresas anunciarem uma sólida cultura organizacional sem, de fato, serem coerentes com o conceito. Cada colaborador contribui para moldar a identidade organizacional, mas os proprietários acabam sendo protagonistas no alinhamento dessa cultura, pois estabelecem o futuro da organização. Justamente por andarem juntas, cultura e liderança, os mais influentes precisam ser claros com a mensagem passada.

A missão pode ser compreendida como o motivo para a criação da empresa e o que ela é, ou seja, o propósito para a existência dela. A ausência desse aspecto atrapalha as estratégias de expansão, já que não estarão claros os objetivos. A visão é a expectativa da empresa em relação ao futuro e os valores são os princípios norteadores das posturas e ações dos colaboradores no relacionamento com os clientes, consumidores, fornecedores etc., independentemente do escalão.

As características da identidade de uma empresa são imprescindíveis para alcançar os resultados desejados. Existem alguns critérios para construir uma cultura organizacional sólida, como por exemplo, as pessoas precisam reconhecer, claramente, os princípios da empresa e se sentirem orgulhosas de fazerem parte.

Outro aspecto é proporcionar aos colaboradores liberdade para encontrarem sua própria direção, dentro dos limites estabelecidos. Cabe ao líder dizer “o quê” e deixar a cargo do colaborador o “modo”. A comunicação deve fluir sem burocracia, pois um ritmo tempestivo facilita a tomada de decisões.

Compreender os benefícios da interdependência significa trabalhar em equipe, em vez de isoladamente. A relação foca em acreditar que o indivíduo sozinho não constitui a empresa, independentemente do cargo, mas sim o conjunto das pessoas que compartilham o mesmo objetivo: o sucesso.

A identidade organizacional não influencia diretamente sobre o lucro, mas é fundamental para o crescimento e consolidação da organização, pois trata dos alicerces e da manutenção de um corpo de colaboradores engajados, alinhados e motivados.
 
Sônia Jordão, especialista em liderança e autora do livro “A arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Tendência do Voluntariado Empresarial

Aquele que age por vontade própria é o significado da palavra “voluntário” que, em latim, significa “voluntarius”. As ações sociais são identificadas desde os primórdios da humanidade e com a migração, surgiram as desigualdades. O código moral do povo egípcio, associado aos discursos religiosos, estimulava as pessoas a pequenas atitudes voluntárias. O voluntariado foi ganhando outra dimensão e alcançou a atmosfera empresarial, propiciando benefícios aos envolvidos.  
O voluntariado no Brasil está relacionado à colonização portuguesa com as Santas Casas de Misericórdia, por volta do Século XVI. As atividades filantrópicas eram realizadas por mulheres de famílias tradicionais para se promoverem socialmente. Posteriormente, o poder público passou a interferir nas instituições de filantropia, desenvolvendo políticas de ajuda humanitária. O Estado assumiu a responsabilidade em decorrência das condições de vida dos cidadãos menos favorecidos.
Com a Constituição Federal de 1988, os movimentos sociais hostilizados pela Ditadura ganharam carta branca para a realização e solidificação dos trabalhos voluntários. A cultura de solidariedade brasileira no âmbito empresarial ainda é rasa, quando comparada aos Estados Unidos, por exemplo. Desde o surgimento da nação, os norte-americanos nutrem o sentimento de pertencimento à comunidade, tornando as ações voluntárias um hábito diário. Entretanto, a perspectiva mudou com o tempo.
As organizações percebem o impacto da ajuda humanitária para a empresa e funcionários, gerando uma tendência comprovada pela pesquisa “Outras Formas de Trabalho 2017”, divulgada no último trimestre pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O trabalho voluntário cresceu 12,9%, entre 2016 e 2017, sendo que, atualmente, mais de 7 milhões de brasileiros praticaram assistência social, representando 4,4% da população.
As comunidades são beneficiadas com conhecimento e até mesmo recursos, sendo que as empresas conseguem humanizar as relações, melhoram sua imagem e qualificam os funcionários, aumentando o número de consumidores.
O colaborador também ganha, pois ajudar propicia um crescimento social, aumentando o sentimento de felicidade, proporcionando uma causa que, por sua vez, é a mesma da empresa, aumentando a satisfação e o desempenho com o trabalho. O indivíduo pode praticar características e habilidades que, às vezes, não teria oportunidade na empresa. O voluntariado ainda contribui para as pessoas saírem da zona de conforto e ampliarem a visão de mundo, tornando-as mais tolerantes com o diferente.
Muito além de doar dinheiro e deduzir uma parcela nos impostos, as organizações criam programas próprios de voluntariado e/ou cedem horas de trabalho dos funcionários para a assistência social. Alguns exemplos desses trabalhos são as vídeo-aulas sobre educação para comunidades remotas, plantação de árvores, aulas de recreação e esportes em escolas públicas locais, campanhas para arrecadação de recursos para ONG’s, construção de casas para comunidades em situação precária e realização de sonhos de crianças doentes.
O voluntariado atua em todas as arestas empresariais, enriquecendo o ambiente de trabalho e os funcionários ao contribuir para o fortalecimento da cidadania e a diminuição das desigualdades, sendo essencial para a economia prosperar.
 
Sônia Jordão é engenheira, especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos e diversos livros publicados, entre eles "A Arte de Liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado". 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Prece e agora Venceslau



O livro "E agora Venceslau?" faz parte de uma série com três obras sobre os desafios da liderança de uma forma leve e descontraída. Confira uma pequena amostra com a "prece do Venceslau" para deixar aquele gostinho de quero mais. Gostou? Ficou interessado? Você pode ler a obra completa no link: http://bit.ly/2UAMQLi

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Grandes Líderes

Quem quiser ser líder deve ser primeiro servo. Se você quiser liderar, deve servir. - Jesus Cristo 

Liderar é influenciar as pessoas para que consigam trabalhar em prol do seu objetivo e atingirem os resultados esperados.

Uma das melhores formas de entender a liderança é estudar grandes líderes que existiram ao longo da história. Os discursos utilizados por esses tinham um incrível poder de influenciar seus seguidores e fazê-los compactuar com a causa em questão. Por exemplo, podemos citar Nelson Mandela que influenciou milhares de pessoas a lutar junto a ele contra a segregação racial na África.

Um grande líder tem conhecimento sobre seus liderados, bem como sabe exatamente o objetivo que quer atingir e todo o caminho que precisa trilhar para isso, outra habilidade é saber o efeito do seu discurso e caso esse não seja o esperado saber como revertê-lo.

Em âmbito mundial outro exemplo de um grande líder foi Mahatma Gandhi. O líder pacifista foi a principal personalidade da independência da Índia. Gandhi é até hoje reconhecido por pregar a não violência, bem como por sua filosofia.

No Brasil podemos citar a liderança exercida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mesmo não sendo sua eleitora tenho de admitir que ele conseguiu influenciar um grande número de pessoas. Antes mesmo de se tornar presidente, Lula já demonstrava habilidade de liderança comandando a primeira greve de operários do ABC paulista em 1978. Aliou-se a intelectuais fundou e se tornou presidente do PT (partido dos trabalhadores). Desde que ingressou nos movimentos políticos esteve à frente das causas esquerdistas e após perder três eleições presidenciais consecutivas em 2002 conseguiu se eleger presidente da república, depois de mudar seu discurso e até mesmo sua aparência. Atingiu altos índices de popularidade conseguindo inclusive influenciar os brasileiros para que elegessem sua sucessora, a primeira mulher a exercer tal cargo.

Nem todos os grandes líderes são bons e usam suas habilidades para fazer o bem. Adolf Hitler é um exemplo de uso indevido da liderança. Na Alemanha nazista, foi responsável pela morte de mais de 6 milhões de pessoas. Com seu discurso populista fez com que milhares de alemães apoiassem suas ações violentas contra os judeus. 

É possível você ser um bom líder de equipe tendo nascido com características básicas de liderança ou, mesmo sem estas, desenvolvendo-se. Isto é possível porque liderança é uma habilidade e é possível adquirir. Agora, para chegar a ser um grande líder, destes que influenciam um grande número de pessoas, é necessário que tenha nascido com as características de liderança e ainda se desenvolver. E, se possível, seja um líder servidor, porque assim conseguirá ainda melhores resultados.

Sonia Jordão é engenheira, especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos e diversos livros publicados, entre eles "A Arte de Liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado". 


www.tecerlideranca.com.br  

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http://www.administradores.com.br