quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Ética no dia a dia das empresas

Por Sonia Jordão

A ética está relacionada à conduta humana em sociedade. Trata-se de um conjunto de valores e regras sociais que regem o nosso comportamento, determinando se ele é aceitável ou não.

Será que você é uma pessoa ética? Pense nas situações abaixo e procure refletir sobre o seu comportamento em cada uma delas.

Para subir no emprego, você apresenta ao chefe a ideia de outra pessoa?
Nessa situação, você está se apropriando da ideia de outrem. Imagine-se na posição daquele que tem a ideia roubada: você certamente ficaria muito indignado e não é para menos. Afinal, alguém, em quem se confiava, traiu sua confiança e receberá as glórias indevidamente.

Você ocupa o cargo de chefia em uma empresa e usa de tal situação para obter vantagens de outras empresas ou de seus subordinados?
​Cuidado! Se você tem tal atitude certamente está cometendo abuso de poder. E dependendo da forma que tenta obter vantagem, pode até ser acusado de assédio.

Você trocou de emprego ou foi demitido e começa a falar mal da instituição e do seu chefe?
É... Enquanto você trabalhava na empresa ela atendia as suas necessidades, agora que já não faz mais parte da equipe começa a falar mal do lugar. Há um velho ditado que reflete bem essa situação: “cuspir no prato que comeu”. Procure guardar para si as opiniões negativas do antigo emprego ou chefe e procure se lembrar das coisas boas que eles lhe garantiram. Pense que se você chegar ao novo emprego falando coisas horríveis do antigo, as pessoas da nova organização desconfiarão de você, pois poderão se perguntar se você não falará mal deles também.

Você tem o hábito de falar mentiras?
A mentira ofusca a realidade de quem você realmente é. E não pense que as pessoas nunca descobrirão suas inverdades. Dizem que mentira tem pernas curtas. O que sabemos é que, para encobrir uma mentira podemos precisar de muitas outras. E, se a mentira prejudicar alguém, mais antiético será.

Você costuma participar de fofocas?
​Muitas vezes ouvimos algo e contamos para outras pessoas. O detalhe é que, na maioria das vezes, o que falamos é diferente do que ouvimos. Se quem nos ouviu conta para mais alguém, a distorção vai aumentando. Quando o fato não é uma verdade isso pode criar um grande problema. Portanto, antes de dizer alguma coisa, é preciso ter certeza de que é verdade. Também não é bom falarmos mal das pessoas. Isso não leva a nada e certamente prejudicará alguém.

Você assume seus erros?
Quando alguém assume que errou está se dando a chance de acertar numa próxima vez, já que, geralmente, aprendemos com nossos erros. Claro que não podemos gastar mais a borracha que o lápis, errar mais que acertar, mas podemos encarar o erro como uma oportunidade de aprendizagem. É um grande problema quando não assumimos nossos erros. Às vezes, até deixamos que outra pessoa seja repreendida indevidamente. Isso também é antiético.

Outras atitudes antiéticas que devem ser evitadas:
Pegar atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
Quando viajar a serviço pela empresa, pedir nota de refeição maior do que a real.
Levar da empresa onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.
Comercializar os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.
Faltar ao trabalho dizendo estar doente, sem estar.
Mentir para o cliente sobre um prazo de entrega que sabe que não pode cumprir.
Agir corretamente leva a uma carreira longa, respeitada e sólida. Ser ético pode fazer a diferença entre o seu sucesso e o seu fracasso. Entenda que agir eticamente vai muito além de não roubar ou não fraudar a organização. Nos negócios, a ética passa pelo respeito aos clientes, aos colegas e aos seus líderes. Errar é humano, mas falhas éticas destroem carreiras e organizações.

Empresas não são apenas entidades jurídicas, são formadas por pessoas e só existem por causa delas. As empresas precisam de profissionais que entendem o valor de suas atitudes e procuram se comportar adequadamente. Tenho observado que comportamento vale muito mais que desempenho na hora de ser promovido, conseguir melhores resultados ou até no momento de ser demitido. Agir eticamente é uma decisão pessoal.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.

Portal: www.soniajordao.com.br

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Avaliando o desempenho dos colaboradores

Por Sonia Jordão

É natural que as organizações estejam constantemente preocupadas com o desempenho de seus funcionários, e é por isso que a avaliação de desempenho não perde lugar dentro das empresas. Cada vez mais é preciso agregar valor à organização e isso se consegue melhorando as pessoas que nela trabalham.

A avaliação do desempenho é uma averiguação de como as pessoas estão atuando em suas atividades. É uma medição do sucesso obtido em relação aos critérios, metas, resultados e do potencial de desenvolvimento que foram alcançados. É um processo que ajuda a julgar, principalmente, a contribuição de uma pessoa para o negócio da organização. Trata-se de um processo dinâmico, um meio de resolver problemas de desempenho e melhorar a qualidade do trabalho dentro da organização.

As pessoas querem e precisam saber como são vistos por seus líderes. Os principais motivos para avaliar o desempenho dos colaboradores são:

  • realizar um julgamento para fundamentar aumentos salariais, promoções, transferências e até demissões;
  • conduzir e aconselhar subordinados a respeito de seu desempenho;
  • comunicar aos colaboradores como eles estão indo em seu trabalho, sugerindo, se for o caso, algumas mudanças.
A melhor forma de construir ou desenvolver a equipe é através da avaliação de desempenho. Para que uma avaliação proporcione benefícios para a organização e para as pessoas envolvidas, é preciso:

  • tratar não somente do desempenho dentro da função que exerce, como também do comportamento do indivíduo e do alcance de metas e objetivos;
  • enfatizar o indivíduo no cargo e não a impressão a respeito de seus hábitos pessoais;
  • que avaliador e avaliado estejam de acordo com a avaliação;
  • e que seja utilizada para melhorar a produtividade do indivíduo dentro da organização.
A avaliação do desempenho tem como benefícios principais:

  • fornecer para a organização dados sobre o desempenho organizacional e melhorar a comunicação, o desempenho e a motivação dos profissionais;
  • fornecer ao avaliador um feedback sobre si mesmo;
  • fornecer ao avaliado uma oportunidade para discutir problemas e compreender o que precisa melhorar.
Entretanto, é preciso que a avaliação não seja somente para preencher algum formulário. Também não pode ser para punir ou recompensar alguém. É importante que o avaliador dê um feedback honesto e preciso, com críticas construtivas e elogios sinceros, sem jamais ser injusto e debochar do avaliado. O avaliador precisa saber ouvir e deixar que o avaliado se defenda das críticas e mostre o seu ponto de vista. É preciso avaliar levando-se em conta fatos reais e não com base em “achômetros”. E, finalmente, ao se avaliar, é preciso que esta seja uma oportunidade especial para se motivar as pessoas.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Entendendo o que é turnover e como diminui-lo

Por Sonia Jordão
Na área dos Recursos Humanos utiliza-se muito o termo turnover, que é a rotatividade de pessoal de uma organização. É a relação entre a quantidade de admissões e demissões ou a taxa de substituição de trabalhadores antigos por novos. Enfim, é o fluxo de entradas e saídas de pessoas em uma organização.
Quando alguém deixa a empresa (desligamentos, demissões, aposentadorias, fim de contrato) deve ser compensado pela entrada (admissões) de um novo colaborador.
Para saber o percentual de turnover na sua organização, use a seguinte fórmula, com dados do último dia do mês:
(número de demissões + número de admissões)/2 X 100
número de funcionários ativos
Após conhecer o percentual de turnover, é bom entender os fatores que influenciam a rotatividade na organização. Principalmente se o número for acima do valor médio da categoria, onde a empresa estiver inserida. O turnover pode ocorrer por:
  • recrutamento e seleção com problemas;
  • baixo comprometimento organizacional;
  • problemas com clima organizacional;
  • suporte organizacional com problemas;
  • remuneração inadequada;
  • e mercado de trabalho aquecido.
Quando há desligamento da empresa, ele poder acontecer:
  • por iniciativa do funcionário – o funcionário decide encerrar a relação de trabalho com o empregador.
  • ou por iniciativa da organização – a organização decide demitir o funcionário.
Geralmente, o turnover é tido como um indicador da saúde organizacional e deve ser controlado para manter o capital intelectual da empresa e evitar grandes custos para a organização, tais como custos de recrutamento, custos de seleção, custos de treinamento e custos de desligamento.
Para diminuir o turnover na organização, é preciso ter um plano de ações. Este demonstra sua capacidade de planejar. Para se fazer um bom plano de ações, recomendo usar o 5W3H. Um método com cinco palavras começadas com W e três palavras iniciadas por H.
Este método usa uma série de perguntas que ajudará a organização na tomada de decisões, ações e na atribuição de responsabilidades. Em alguns casos não é necessário usar as oito palavras. Pode se usar somente algumas delas. Os 5W3H são os seguintes:
  • What – O que fazer (O que será feito? Quais as etapas?)
  1. ​Quais os resultados dessa atividade?
  2. Quais atividades são dependentes dessa?
  3. Quais atividades são necessárias para o início desta?
  4. Quais os insumos necessários?
  • How – Como fazer (Como deverá ser realizada cada tarefa/etapa? Qual o método?)
  1. Como essa atividade será executada?
  2. Como acompanhar o desenvolvimento dessa atividade?
  3. Como A, B e C vão interagir para executar essa atividade?
  • Why – Porque fazer (Justificativa para executar a tarefa.)
  1. Por que essa atividade é necessária?
  2. Por que essa atividade não pode fundir com outra atividade?
  3. Por que A, B e C foram escolhidos para executar essa atividade?
  • Who – Quem vai fazer (Quem realizará a tarefa? Defina os responsáveis.)
  1. Quem executará determinada atividade?
  2. Quem depende da execução dessa atividade?
  3. Essa atividade depende de quem para ser iniciada?
  • When – Quando fazer (Quando cada tarefa será executada? Qual o tempo necessário?)
  1. Quando será o início da atividade?
  2. Quando será o término?
  3. Quando serão as reuniões presenciais?
  • Where – Onde fazer (Onde cada etapa será executada?)
  1. Onde a atividade será executada?
  2. Onde serão feitas as reuniões presenciais da equipe?
  • How Much – Quanto custará fazer (valores, custos necessários, horas/homem)
  1. Quanto custará essa atividade?
  • How Many – Quanto em quantidade
  1. Quanto tempo está previsto para a atividade?
  2. Quantas pessoas estarão envolvidas?
Para facilitar a aplicação do 5W3H, é recomendado construir uma tabela com cada uma das questões citadas acima, questioná-las e anotar as decisões de cada questão. É importante saber que qualquer item que julgar desnecessário pode ser descartado.
Pergunte aos que sabem o porquê e com isso descubra o que fazer para evitar novas demissões. Cada ação tomada leva a resultados diferentes. À medida que for implementando, adequadamente, seu plano de ações, o turnover tende a diminuir.
Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.

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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Os 8S’s – uma extensão do Programa 5S’s

Por Sonia Jordão

O Programa 8S é uma extensão do Programa 5S, criada para aperfeiçoar e dar continuidade aos 5S’s. Trata-se de uma forma simples de combate ao desperdício, de conservação de recursos e de aumento de capital, aplicável a qualquer tipo de empresa ou instituição, independente do porte.

Os 8S’s têm como objetivos a mudança de hábitos e comportamentos, a partir da educação, qualificação e treinamento dos envolvidos no Programa. Sua principal característica é a não necessidade de investimentos tecnológicos e financeiros para colocá-lo em prática, sendo fundamental o comprometimento de todos.

A partir da necessidade de aperfeiçoar o Programa 5S, este ganhou mais três S’s (Shikari Yaro, Shido e Setsuyaku) e a ordem se sua implantação foi alterada. O Programa ficou, então, assim estruturado:

  • 1º S - Shikari Yaro – Senso de determinação e união - São precisos determinação, comprometimento e união de todos para que o Programa funcione continuamente. Nesse momento, a transparência na gestão da empresa ganha destaque.
  • 2º S - Shido – Senso de educação e treinamento – Todos precisam ser qualificados e receber treinamentos, sempre que necessário, para atingirem a competência adequada para realizar suas atividades.
  • 3º S - Seiri – Senso de Utilização - É preciso definir e separar o que é útil daquilo que é desnecessário.
  • 4º S - Seiton – Senso de Organização - Organizar e identificar os itens e espaços da empresa ou instituição.
  • 5º S - Seiso – Senso de Limpeza - É preciso limpar e preservar o ambiente.
  • 6º S - Seiketsu – Senso de Higiene ou saúde - É preciso manter a higiene, cuidar da saúde física, mental e emocional.
  • 7º S - Shitsuke – Senso de autodisciplina - A autodisciplina é fundamental para manter o Programa. Cuidar dos outros sensos e criar regras claras para que tudo continue da forma adequada.
  • 8º S - Setsuyaku – Senso de economia e combate ao desperdício – É o momento de conscientizar as pessoas da importância de economizar e combater o desperdício.

Com a implantação do Programa 8S’s, são esperados, entre outros, os seguintes benefícios:

  • Bem estar das pessoas.
  • Prevenção de acidentes.
  • Redução de estoques sobressalentes.
  • Redução de custos.
  • Melhoria da qualidade de produtos e serviços.
  • Aumento da produtividade da empresa.


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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A importância das auditorias da qualidade e do Programa 5S’s

Por Sonia Jordão

Quando implantamos um Programa 5S’s ou de Gestão da Qualidade, visamos a melhoria do ambiente que nos cerca e a nossa qualidade de vida. Só que não basta implantar o Programa, é necessário mantê-lo. Para saber se este está realmente implantado e se as pessoas o praticam, nada melhor do que realizar uma auditoria.

A auditoria é um exame detalhado de uma série de condições que se almejou, a fim de verificar se essas condições foram atendidas. Essa auditoria pode ter diversos objetivos, entre eles:

• Verificar se algum ou todos os S’s foram implantados.
• Verificar se são praticadas as regras estabelecidas.
• Detectar se a norma está sendo seguida.
• Analisar se o que foi planejado está sendo cumprido.
• Verificar se os resultados planejados estão sendo alcançados.

A verificação ou análise do Programa é necessária para averiguar a sua eficácia. Essa verificação é conhecida, no espaço organizacional, como auditoria interna.

Nas empresas, a auditoria será realizada por uma equipe de auditores, devidamente treinados para essa tarefa. Pode-se, também, realizar uma auditoria informal, em que a direção, os gestores ou as pessoas-chaves circulam pelas áreas da organização, oferecendo apoio para melhorar a prática e difundir o Programa que está sendo implantado.

Antes de começar a auditoria propriamente dita, é preciso elaborar um programa da auditoria, um roteiro, e, se possível, uma lista de verificação para que os auditores se orientem durante o processo. Com a lista de verificação em mãos, os auditores entrevistarão os responsáveis pelos processos e outros colaboradores, examinarão registros, analisarão documentos e irão observar as atividades, tendo em vista os requisitos que precisam ser atendidos e as evidências desse atendimento. Quando se planeja bem, a auditoria os resultados tendem a ser melhores.

A auditoria precisa ser objetiva, com indicadores mensuráveis ou com informações confirmadas por mais de uma fonte. O tempo da auditoria depende do tamanho da organização a ser auditada. Em auditorias não se verifica tudo, já que é um processo de amostragem. Diferentemente de uma inspeção onde se verifica tudo. Portanto, ao se planejar a auditoria é bom programar o tempo previsto para se auditar cada local, setor ou processo.

Após a auditoria, o auditor apresenta ao grupo o que ele encontrou que precisa ser resolvido e/ou melhorado. Em um relatório é registrado o que foi visto, tanto as conformidades quanto as não conformidades, observações ou preocupações encontradas. Nesse relatório o auditor também registra alguma oportunidade de melhoria que ele julgar pertinente sugerir e os pontos fortes observados durante a auditoria. Um relatório bem preparado servirá como uma ferramenta para a implantação de ações corretivas, preventivas e de melhorias necessárias.

De posse do relatório a equipe, além de resolver os problemas detectados, é importante procurar analisar as causas dos problemas encontrados. Quando se descobre às causas fundamentais do problema é possível atuar nessas causas e evitar sua reincidência. Com isso, o problema não se repetirá mais.

À medida que a organização implanta o processo de auditorias, passa a crescer e melhorar continuamente. Melhora ao se preparar para receber a auditoria e após resolver os problemas e implementar as oportunidades de melhorias detectadas. Sem contar que durante a auditoria são detectados os problemas que precisam ser resolvidos. Após as primeiras auditorias, o normal é se resolver os problemas, e depois começar a melhorar o que já está bom. Assim, com a melhoria contínua, se consegue chegar a excelência.

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terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Programa 5S e os hábitos

Por Sonia Jordão

O Programa 5S’s é uma ferramenta da qualidade que visa à mudança de hábitos pessoais, em prol da melhoria do ambiente de trabalho e da saúde física e mental das pessoas. Para entender como o Programa funciona, é preciso, além de entender e vivenciar cada um dos seus cinco “S”, saber um pouco mais sobre o que são os hábitos.

É comum ouvirmos frases como “Fulano tem o hábito de...” ou “Isso é questão de hábito.”. Mas o que vem a ser, afinal, “hábito”? O termo “hábito”, do latim “habitus”, está associado ao comportamento que aprendemos e repetimos, sem que para isso tenhamos que pensar para realizá-lo. Ele é composto por nossos costumes, nossa maneira de viver, nos comportar e agir.

É graças ao hábito que não precisamos pensar toda vez que damos um passo para andar, pois ele faz com que determinadas ações sejam automáticas. Sem ele, teríamos sempre que aprender a falar, andar e trabalhar, por exemplo. Até mesmo nossas preferências alimentícias são questões de hábitos. A criança que durante a infância é incentivada pelos pais a comer verduras, legumes e frutas, será um adulto consumidor desses alimentos. Aquelas que não tiveram esse incentivo, dificilmente serão apreciadoras desses tipos de alimentos. É tudo uma questão de hábito.

E, se tudo é questão de hábito, como, então, os adquirimos? A criação de hábitos está associada a alguns fatores como a repetição, a atração, o interesse, a conformidade com a natureza, aos intervalos, a maturação e aos testes e erros.

A repetição é uma forma de treinamento, em que o maior ou menor grau de perfeição de um ato dependerá da frequência em que o praticamos. A repetição faz com uma ação persista e seja mais facilmente executada, tornando-se um hábito.

O fator da atenção é de extrema importância para a aquisição de um hábito. Além de repetirmos uma ação, temos que ter atenção para selecionar os movimentos que nos serão úteis, organizá-los e intensificar o nosso interesse.

O interesse será o nosso combustível para nos habituarmos mais rapidamente a uma situação ou ação. Motivação, desejo e ambição são fundamentais para que possamos adquirir os hábitos desejados.

A conformidade com a natureza garante que o hábito desejado esteja em acordo com as nossas exigências naturais. Podemos, por exemplo, ficar horas sem beber água, mas não conseguimos criar o hábito de viver sem água, pois ela é fundamental para mantermos uma boa saúde e qualidade de vida.

O fator dos intervalos determina que devemos realizar atividades com intervalos programados para melhor aprendermos ou adquirirmos um hábito. Para nos habituarmos a frequentar a academia, por exemplo, começamos com exercícios mais leves e com intervalos determinados entre uma atividade e outra. Só depois de nos habituarmos e melhorarmos o nosso condicionamento físico, é que os exercícios aumentam e o intervalo entre eles é modificado.

A tentativa e o erro são características que fazem parte de nossa vida desde que éramos bebê. É comum criarmos hipóteses e testá-las. O erro nos permitirá crescer, pois teremos que pensar em uma nova hipótese e testá-la novamente, até que ela esteja correta. Diante do acerto, vamos criando pequenos hábitos até que haja a fixação do hábito. Por exemplo, o recém-nascido não sabe falar, para conseguir o que deseja ele testa hipóteses até que o seu desejo seja atendido. O choro é uma dessas hipóteses que deu certo, já que diante dele há a presença de um adulto, geralmente a mãe ou o pai, que verifica a necessidade da criança.

O fator maturação é o tempo adequado para adquirir um hábito. Antes ou depois desse tempo é difícil que consigamos adquirir um novo hábito. Quando falamos que uma pessoa é “cabeça dura” ou que ela nunca muda é por causa desse tempo de maturação. Seus hábitos já estão enraizados, dificilmente ela os mudará ou irá adquirir novos.

Depois que adquirimos uma série de hábitos, eles podem ser enquadrados em algumas categorias. Temos os hábitos orgânicos, que garantem a nossa adaptação a novos ambientes; os hábitos motores, que estão relacionados a nossa personalidade, a nossa forma de agir, falar, andar e escrever, por exemplo, e até aos nossos tiques nervosos; e os hábitos mentais, determinam a nossa forma de pensar e de sentir, como os hábitos de agir com ética e de sempre cumprimentar um conhecido.

Bom, não se esqueça de algo importante: os hábitos podem ser mudados. Novas situações podem exigir novos hábitos e atitudes. Sem falar nos hábitos desagradáveis e prejudiciais que precisam ser mudados para que possamos ter um convívio melhor com as pessoas que nos cercam.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.

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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O 5º S dos 5S's - Senso de autodisciplina ou Shitsuke

Por Sonia Jordão

O Senso de Autodisciplina ou Shitsuke é o 5º S do Programa 5S’s. Esse senso indica o momento em que as pessoas se conscientizam da necessidade de buscar o auto-desenvolvimento e consolidar as melhorias alcançadas com a prática dos “4S” anteriores.

Para conquistar a ordem mantida é preciso exigir de cada pessoa uma autodisciplina constante, muita determinação para manter as conquistas das etapas anteriores e pontualidade nos compromissos assumidos. A ordem mantida é uma facilitadora para libertar a energia criativa e tem como objetivo levar à realização plena das coisas comuns.

Nessa etapa, é preciso cumprir rigorosamente com aquilo que foi estabelecido. Esse senso exige:

  • O comprometimento dos colaboradores.
  • A ética em primeiro lugar.
  • Ter educação, paciência e responsabilidade.
  • Respeito às normas e procedimentos.Melhoras na comunicação.
  • Delegação de responsabilidades e atribuição de autoridades.

Para começar a colocar em prática o 5º S:


  • Crie procedimentos claros e possíveis de serem cumpridos.
  • Seja claro e objetivo na comunicação.
  • Cumpra os horários marcados para cada compromisso.
  • Estabeleça sempre o porquê da execução de determinada tarefa.

Com o Senso de Autodisciplina implantado, é chegada a hora de verificar se nada ficou para trás:


  • Há algum material fora do lugar?
  • Há material bom perto de objetos inúteis?
  • Há excesso de material de expediente?
  • Os materiais/equipamentos estão organizados, identificados e limpos?
  • A apresentação do pessoal (uniforme/vestuário) demonstra asseio?
  • O relacionamento entre os colegas é bom?
  • Os EPI’s estão sendo usados?

Tudo verificado? Agora é manter o trabalho realizado até aqui e colher os benefícios do Senso de autodisciplina:


  • Melhoria contínua da empresas e pessoal.
  • Prevenção de perdas oriundas de processos não padronizados.
  • Melhoria da disciplina e da ética.
  • Melhor qualidade de vida.
  • Cultivo de bons hábitos.
  • Presença do trabalho em equipe, com método e maior segurança e qualidade.
  • Conscientização da responsabilidade em todas as tarefas.
  • Serviço dentro dos requisitos de qualidade.
  • Desenvolvimento pessoal.
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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Curso: Interpretação da Norma ISO 9001


Data: 08 a 11 de agosto de 2011

Horário: 18:00 às 22:00 horas

Local: CINCO /SEDECON - Rua Haeckel Ben-Hur Salvador, 180 - Cinco - Contagem-MG

Valor:

R$ 200,00 por participante
R$ 180,00 empresas conveniadas ao Programa

Informações e Inscrições: proiso.sedecon@contagem.mg.gov.br

O 4º S dos 5S´s – Senso de Higiene ou Seiketsu

Por Sonia Jordão

O 4º S do Programa 5S’s é o Seiketsu ou Senso de Higiene ou Saúde. O Seiketsu visa a melhoria da qualidade de vida, criando condições que favoreçam a saúde física, mental e emocional, a partir de práticas de higiene. O senso de higiene reforça a necessidade de uma mudança comportamental.

É chegado o momento de organizar as suas atividades diárias: dedique um tempo só para você, um tempo para a família e os amigos e um tempo para organizar as idéias, os planos pessoais e os objetivos de vida.

Cuidar da higiene é, além da sua limpeza pessoal, também cuidar da sua imagem e da mente. Para ter uma boa imagem pessoal, corte os cabelos, a barba e as unhas, e use sempre roupas e sapatos limpos. É também cuidar do cheiro que você exala. E, no aspecto psicológico, trabalhe a sua auto-estima, administre problemas e conflitos emocionais, expulse os maus sentimentos e tenha empatia.

Além disso, é preciso estar atento ao bem estar coletivo: mantenha um bom clima organizacional, zele pela qualidade das relações de trabalho e mantenha o local de trabalho e as áreas comuns organizados e limpos.

Veja abaixo algumas dicas para praticar o senso de higiene:
  • Cuide para que a prática dos sensos anteriores permaneça.
  • Promova discussões acerca do tabagismo.
  • Realize exames periódicos de saúde.
  • Cumpra e busque melhorar os procedimentos de segurança, sejam eles individuais ou coletivos.
  • Promova um bom clima de trabalho, ativando franqueza e delicadeza nas relações entre as pessoas.
  • Assuma o que fez para não prejudicar o outro.
Implantado o 4º S é hora de checar se ele está realmente funcionando. Tente responder às seguintes perguntas:
  • A quantidade e qualidade da iluminação para o trabalho são adequadas?
  • A apresentação do pessoal (uniforme/vestuário) demonstra asseio?
  • Os banheiros, vestiários e armários estão em boas condições?
  • Há uma preocupação generalizada pela higiene no local de trabalho?
  • Os colaboradores dos setores utilizam EPI’s e EPC’s adequados em seu setor ou em outros setores, quando necessário?
  • Os colaboradores cumprem horários e prazos estabelecidos?
  • A relação entre os colegas de trabalho é boa, havendo respeito e profissionalismo?
Após a implantação e checagem do 4º S são esperados os seguintes benefícios:
  • Aumento no senso de segurança.
  • Melhoria na imagem dos funcionários.
  • Aumento da satisfação pessoal.
  • Melhoria da imagem da empresa perante os clientes.
  • Colaboradores mais saudáveis.
  • Prevenção de acidentes.
  • Prevenção e controle do estresse.
  • Melhoria da qualidade de vida.
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terça-feira, 19 de julho de 2011

Curso: Desenvolvimento de Habilidades para o trabalho em equipe




Data: 25 a 28 de Julho de 2011

Horário: 18h30 às 22h15

Local: Centro Industrial e Empresarial de Minas Gerais - CIEMG
Av. Babita Camargos, 766 - 2º andar - Praça da Cemig - Cidade Industrial - Contagem-MG

Investimento: R$ 190,00 (cada) para associados ao CIEMG/ROTA e sindicatos filiados à FIEMG e R$ 280,00 (cada) para demais participantes.

Informações: (31) 3227-7342 / 3227-7469

O 3º S dos 5S's - Senso de Limpeza

Por Sonia Jordão


O terceiro senso do Programa 5S é o chamado Seisou ou Senso de Limpeza. No dicionário, o termo “limpeza” possui os seguintes significados: qualidade de limpo, de asseado; esmero, aprimoramento; coisa bem feita, acabada, caprichada.

Nessa etapa é importante não só executar a limpeza do ambiente, mas também mantê-la. É chegada a hora de educar para não sujar e zelar por tudo que é de nossa responsabilidade.

Ter senso de limpeza significa ter cuidado, eliminar a sujeira para manter o ambiente limpo. O mais importante não é o ato de limpar, mas o ato de não sujar. Além de limpar, precisamos identificar fontes de sujeira e as respectivas causas, para podermos bloqueá-las. O senso de limpeza é indispensável no refeitório e nos banheiros.

Assim, quando se realiza a fase da Limpeza, verifica-se a situação geral da organização. Nesse momento, é possível detectar sujeiras e outros aspectos que possam agredir o homem e o meio ambiente.

Veja algumas dicas para começar a implantar o 3º S:
  • Marque e implante o “Dia da Limpeza”.
  • Defina as regras para a manutenção da limpeza.
  • Defina locais para a coleta de lixo.
  • Estude a possibilidade de realizar a coleta seletiva.
  • Estimule os colegas a manter a limpeza obtida, evitando:
- Que se jogue coisas no chão.
- Que sejam guardadas ferramentas sujas.
- Que haja vazamento em equipamentos.
- Que áreas de alimentação e banheiros fiquem sujos.
- Que trabalhem com roupas imundas.

Todos devem se comprometer com a limpeza de cada um e com a limpeza das áreas comuns. O sucesso dessa fase dependerá de todos.Após implantado, é chegado a hora de verificar se o 3º S foi realmente executado de forma eficiente. Pense nas seguintes perguntas:
  • As paredes estão limpas?
  • Os colaboradores realizam diariamente a limpeza do seu local de trabalho?
  • Os computadores estão limpos?
  • As plantas existentes no ambiente estão adequadamente tratadas?
  • O piso está limpo e bem conservado?
  • Existe poeira sobre os armários, escrivaninhas e/ou bancadas?
  • A apresentação pessoal (uniforme/vestuário) demonstra asseio?
Se tudo está devidamente organizado e limpo, é só colher os benefícios de mais uma etapa do Programa 5S. Dentre eles:
  • Maior durabilidade dos equipamentos.
  • Redução do índice de acidentes de trabalho.
  • Ambiente mais higiênico.
  • Ambiente de trabalho agradável e saudável.
  • Diminuição do desperdício.
  • Prevenção de poluição.
  • Melhoria da imagem interna e externa da empresa.
Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.
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segunda-feira, 13 de junho de 2011

O 2º S dos 5S's - Senso de Organização

Por Sonia Jordão

O segundo senso do Programa 5S é o chamado Seiton ou Senso de Organização ou de Ordenação. Ele consiste em arrumar objetos, materiais e informações úteis de maneira funcional, possibilitando o acesso rápido e fácil ao que deseja. O lema desse senso é ter cada coisa em um lugar definido de forma a facilitar a localização por qualquer pessoa e a qualquer momento.

Algo imprescindível para a implantação desse senso é a conscientização da importância de sermos pessoas organizadas. O que adianta organizar tudo, se depois vem alguém bagunçando tudo?

Depois de reforçar esse aspecto, você precisa realizar uma pesquisa do layout adequado para o ambiente e de todos os objetos que o compõem. Um ponto interessante é se você documentar por fotos ou filmes o ambiente, assim poderá comparar o “antes” e o “depois” da implantação do segundo S.

É chegada a hora de organizar os objetos. Arrume a disposição dos móveis, organize os materiais que restaram após a etapa de descarte e determine e identifique um lugar para cada objeto. Determine os locais apropriados e os critérios de estocagem de materiais, equipamentos, ferramentas e documentos.

Lembre-se de um fator importante: itens mais velhos devem ser deixados à frente dos mais novos, pois precisam ser usados primeiro, principalmente no caso de materiais com prazo de validade.

Perceba que a organização não ocorre apenas no ambiente físico, no meio virtual ela também é necessária. Nos computadores, identifique arquivos ou pastas e organize os e-mails.

Leia abaixo algumas dicas para praticar o Senso de Organização:

• Organize suas coisas de acordo com os seguintes critérios:
o Aquilo que é usado constantemente fica ao alcance das mãos.
o Usado ocasionalmente, mantenha próximo ao local de trabalho.
o O que é usado raramente fica fora do local de trabalho.
• Defina mecanismos de identificação apropriados.
• Padronize nomenclaturas.
• Use etiquetas coloridas para identificação.
• Identifique o lugar de cada coisa e os objetos guardados.
• Organize seus livros por gêneros e em ordem de relevância e interesse na leitura.
• Separe documentos pessoais e profissionais em pastas identificadas.

Depois de organizar tudo, verifique se realmente o que precisava foi feito. Para isso, responda as seguintes perguntas:

• Há um local determinado para cada tipo de objeto?
• Os materiais/equipamentos estão organizados e identificados?
• Os materiais quando retirados e usados, são colocados no mesmo lugar?
• Todos os materiais e documentos em cima das mesas estão sendo utilizados? Há excesso de materiais nas mesas, gavetas ou armários?

Com tudo organizado, esperam-se os seguintes benefícios:

• Facilidade para encontrar documentos, materiais e outros itens necessários ao trabalho.
• Diminuição de compras desnecessárias.
• O término do estresse de procurar algo e não encontrar.
• O aumento do fluxo das informações.
• Maior agilidade no trabalho.
• Melhoria na comunicação interna e externa.
• Melhora no aspecto visual dos ambientes.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.

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terça-feira, 12 de abril de 2011

O 1º S dos 5S´s– Senso de utilização

Por Sonia Jordão O primeiro senso do Programa 5S é o chamado Seiri ou Senso de Utilização. É o nosso ponto inicial para colocar o trabalho em ordem. É saber, antes de tudo, separar o que é útil do que é inútil e o que é necessário do que é desnecessário. Atente que inútil não significa que pode ser jogado fora, e sim que no momento não tem utilidade. O Senso de Utilização consiste em analisar os locais de trabalho e classificar todos os itens (objetos, materiais, informações, etc.) segundo critérios de utilidade ou frequência de uso, para depois retirar do ambiente tudo o que não precisa estar ali. Objetos inúteis precisam ser descartados, vendidos, doados ou jogados no lixo. Devemos procurar manter somente o necessário para as atividades na quantidade certa e em condições de uso. Vamos descartar tudo aquilo que foi usado nos últimos meses e que não há previsão de ser usado novamente. Somente o que tiver utilidade imediata deve estar na área de trabalho: coloque perto da máquina, bancada, mesa ou área de trabalho o que se usa toda hora; próximos ao local de trabalho devem ficar os materiais usados poucas vezes no dia; e, no armário, arquivo ou depósito deixamos os materiais usados de vez em quando. Nessa etapa, separamos os objetos e/ou materiais por grau, tipo ou tamanho.

  • Pense nas atitudes que você pratica no seu dia a dia que podem ser consideradas como desperdício e procure evitá-las. Vejamos alguns exemplos de desperdício: Produtos e/ou serviços em fila de espera para serem executados.

  • Estoques além do necessário.

  • Luzes acesas em ambientes vazios ou muito claros.

  • Banhos quentes demasiadamente demorados.

  • Máquinas e equipamentos ligados desnecessariamente.

  • Jogar no lixo materiais em condições de uso.

  • Bate papos desnecessários no ambiente de trabalho.
Para garantir o sucesso da implantação do 1º S, é necessário realizar um planejamento claro de tudo aquilo que precisa ser feito. Cartazes podem ser afixados, visando a sensibilização da equipe. E, além disso, é importante capacitar todas as pessoas para a execução do senso de utilização.
A criação de uma lista de verificação é um instrumento que auxilia na prática do senso. Entre os questionamentos da lista podemos citar as seguintes perguntas:


  • Há objetos desnecessários no local de trabalho?

  • Há quantidade excessiva de material de expediente (lápis, borracha, caneta etc)?

  • O Senso de Utilização foi realizado no computador?

  • As áreas em comum, tais como cozinha, banheiros, vestiários, pátios estão em ordem?

  • Quando necessário, os colaboradores utilizam Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s)?
Com o início do Senso de Utilização, começam a surgir os materiais inúteis, que devem ser removidos para uma “área de descarte”. Nessa área, todo o seu material deve ser devidamente identificado. A área de descarte não é sinônimo de bagunça. Até porque, nessa área, há muita coisa que pode ser útil para outro setor, por isso o descarte deve estar organizado e os objetos de fácil localização.
Com o primeiro S implantado, esperam-se os benefícios abaixo:


  • Facilidade nas informações e na procura de objetos.

  • Diminuição da necessidade de espaço e de estoque de materiais.

  • Diminuição do desperdício.

  • Diminuição de custos.

  • Melhor aproveitamento do tempo e de recursos.

  • Maior organização.

  • Aumento da produtividade.
Este foi o primeiro artigo de uma série que falará sobre cada senso do Programa 5S. Espero que as palavras acima tenham sido de grande valia e esclarecido possíveis dúvidas. Sucesso!
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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Conhecendo o Programa 5S

Por Sonia Jordão

Quando uma empresa decide implantar o Sistema da Qualidade tem diante de si inúmeros instrumentos, que visam melhorar o ambiente e as relações dentro e fora da empresa. Um desses instrumentos é o Programa 5S.

O Programa 5S foi desenvolvido no Japão. Trata-se de uma filosofia de trabalho que pretende superar antigos hábitos. O método visa obter um local de trabalho ordenado, limpo e saudável, ideal para a implantação de um sistema de gestão da Qualidade na empresa. Pretende, também, garantir o bem-estar das pessoas e sua valorização. O programa mostra os cinco passos necessários para evitar desperdícios e organizar trabalho, ambiente, informações e até nossa própria vida.

O termo 5S vem da letra “S” inicial das palavras japonesas que orientam o programa: Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu e Shitsuke. Em português, introduziu-se a palavra ‘senso’ e temos:
  • Seiri – Senso de Utilização/Descarte: Nessa 1ª etapa é preciso separar o que é útil do que é inútil e o que é necessário daquilo que é desnecessário.
  • Seiton – Senso de Organização/Ordenação: É chegado o momento de colocar cada coisa em seu devido lugar, identificar e mantê-las em seus lugares definidos.
  • Seiso – Senso de Limpeza: Além de manter a área de trabalho sempre limpa, nessa etapa podemos mudar a disposição dos móveis, colocar uma planta no ambiente de trabalho e melhorar a iluminação do ambiente.
  • Seiketsu – Senso de Higiene/Saúde: É bom criar condições que favoreçam a saúde física, mental e emocional das pessoas, além de conscientizar todos da importância da higiene pessoal.
  • Shitsuke – Senso de Autodisciplina/Ordem mantida: Para que o programa tenha sucesso, é necessária a participação de todos. Trata-se de um processo contínuo, diário e permanente. É o momento da manutenção dos outros quatro sensos, de criar procedimentos para as atividades e fazer dos sensos um hábito.
A prática do 5S, se verdadeiramente vivenciado, garante bons resultados de mudança comportamental, pois modifica os ambientes de trabalho e gera envolvimento e comprometimento nas pessoas. Além disso:
  • Aumenta o fluxo de informações.
  • Facilita a arrumação interna e a procura de objetos.
  • Diminui custos.
  • Diminui a necessidade de espaço, de estoque e o desperdício.
  • Otimiza o tempo das pessoas.
  • Evita compras em duplicidade e o vencimento de prazos de validade.
  • Aumenta a segurança no trabalho, diminuindo os acidentes.
  • Melhora o aspecto visual dos ambientes.
  • Melhora a qualidade de vida.
  • Transforma o ambiente de trabalho em um local agradável e saudável.
  • Proporciona maior durabilidade dos equipamentos.
  • Melhora as comunicações interna e externa à empresa.
  • Melhora a imagem da empresa diante de seus clientes.
Veja que, embora aparentemente simples, não basta implantar o programa, é preciso ter ação, atitude e hábito para mantê-lo. Então, que tal começar a praticar?
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terça-feira, 29 de março de 2011

Como se comportar ao ficar desempregado

Por Sonia Jordão

O que fazer quando se fica desempregado?

  • A primeira providência é assimilar a idéia de que está sem emprego, e é bom fazer isso rapidamente.
  • Procure listar todos os seus compromissos financeiros. É importante saber o que tem a pagar.
  • Estude sua situação financeira para saber como cumprir com os compromissos assumidos.
  • Planeje o que vai fazer para se colocar novamente no mercado. Liste todas as pessoas que pode te ajudar a encontrar uma nova colocação no mercado.
  • Busque se estruturar emocionalmente para ficar um tempo em casa, se preciso for.
Tenha consciência que ficar em casa sem fazer nada pode abaixar sua auto-estima e aumentar suas preocupações. Então, é preciso encontrar alguma atividade para o período sem emprego, mesmo que seja fazer um trabalho voluntário. Veja mais algumas dicas:
  • Não se deixe abater pelo fato de estar desempregado. As empresas não querem saber que você precisa delas, mas sim o que você pode fazer por elas.
  • Geralmente as organizações que só admitem pessoas que precisam de trabalho, não pagam o que profissional vale. Empresas, que valorizam seus colaboradores, que querem aqueles profissionais que podem ajudá-las a crescer, pessoas competentes, são as que pagam melhor no mercado de trabalho. Portanto, o fato de alguém precisar trabalhar não é o motivo para uma empresa contratar alguém. Esse é um motivo importante para o profissional desempregado e não para a empresa.
  • Jack Welch, ex CEO da GE e considerado o maior executivo do século passado, disse que 10 % dos profissionais nas organizações estão prontos para serem mandados embora. Então, se você foi dispensado porque a empresa precisava diminuir o número de colaboradores, em algum momento de crise, provavelmente, fazia parte dos 10%. As estrelas, aquelas que ajudam a empresa a ir para frente, mesmo em momentos de crise, geralmente não são demitidas. Analise suas atitudes antes de ser demitido. Aprenda com seus erros!
  • Empresas precisam dar lucro e, portanto não podem ficar olhando o que você fez no passado, precisam ver quais são seus resultados no momento.
  • Monte uma estratégia para passar pelo processo de seleção. O que mais tira pessoas de vagas, em que, com certeza, poderiam ter sucesso, não é o conhecimento, mas sim o lado psicológico. Evite ser um derrotado. Mostre que você aprendeu e cresceu profissionalmente com seus erros. Seja um otimista e não um pessimista. Mostre o que pode fazer de bom pela empresa.
  • Converse com ex-colegas e ex-chefes para descobrir onde errou. Dizem que “pau que nasce torto morre torto”. Já que você não é pau, mude, mas para melhor.
  • Coloque o seu subconsciente para trabalhar a seu favor. Imagine como deve ser seu emprego ideal. Acredite que você merece! Só não peça pensando somente em você, porque negócios bons para um lado só, acabam.
  • Não fique lamentando o que já passou, senão não vai enxergar as novas oportunidades que aparecerão.
  • Peça ajuda. Procure as pessoas que você acha que podem te ajudar e ofereça trabalho. Mas tome cuidado, porque ninguém irá te indicar se não confiar em você. Portanto, seja confiável! E tenha sucesso!
Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.
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quarta-feira, 23 de março de 2011

Aposentar-se, e depois?

Por Sonia Jordão
Vejo muitas pessoas que imaginam que aposentar-se significa não fazer nada, ficar olhando o tempo passar e preparar-se para a morte. Hoje, pode ser o ponto de partida para uma nova fase na vida. Se você estiver preparado, pode ser emocionante. Nossa expectativa de vida aumentou e muito.
Se hoje você tem vontade de mudar de profissão, de seguir uma segunda carreira, é hora de se preparar para isso, não importa com quantos anos esteja. Muitos podem ser os motivos que nos levam a querer fazer uma coisa diferente, entre eles: o cansaço físico que uma profissão nos proporciona, o surgimento de novas oportunidades, profissões que nos atraem mais ou, ainda, a necessidade de se complementar a renda. Outro motivo que nos leva a querer mudar é descobrirmos que escolhemos uma profissão que não é a mais adequada para o nosso perfil. Isso acontece também quando nos aposentamos e queremos continuar trabalhando, porém em algo que nos dê mais prazer do que a atividade que executamos durante vários anos.
Viver até mais de noventa anos está cada vez mais fácil. Pesquisas mostram que aposentados que continuam com atividades profissionais têm 51% menos possibilidades de morrerem do que aqueles que simplesmente param de trabalhar. Não podemos nos deixar morrer em função do ócio, da falta de perspectivas e de projetos de vida. Sem objetivos de vida a depressão e outras doenças podem ser as realidades de quem não se prepara para a aposentadoria. Aos cinqüenta anos podemos começar uma nova carreira que pode durar trinta anos ou mais. Aposentar pode ser a oportunidade de experimentar o novo, pôr para fora o que se tem de melhor. Não mais trabalhar para sobreviver e sim trabalhar por prazer.
Sabemos que são as nossas escolhas de hoje que trarão os resultados de amanhã, portanto precisamos fazer as escolhas certas. Não importa o motivo, o que vale é a regra de que é preciso planejar uma segunda carreira, pois assim nossas decisões serão mais fáceis de serem tomadas quando precisarmos decidir que rumo seguir.
Você pode também precisar mudar de carreira de maneira mais rápida, sem ter tempo para se preparar. Eu passei por várias mudanças na área profissional, mas sempre tentava me preparar para o que viesse. Formei-me engenheira mecânica, fui professora universitária, no curso de engenharia, durante muitos anos. Em determinado momento assumi a área comercial de uma empresa e deixei o magistério. Com o tempo, fui me envolvendo, também, com a área administrativa, o que me levou a necessitar de conhecimentos especiais de liderança. Comecei a gostar do tema e hoje boa parte do meu tempo é gasto em leituras e pesquisas sobre o assunto. Atualmente estou na minha segunda carreira, trabalho com treinamentos e consultorias e escrevo livros e artigos.
Experimente começar a planejar a sua segunda carreira, a pensar o que quer fazer quando não estiver mais na profissão que está exercendo atualmente. Não importa se você tem somente vinte e poucos anos. Você pode querer ter seu negócio próprio e para isso pode, por exemplo, começar a economizar. Você pode, futuramente, querer atuar em outra área de conhecimento e para tanto precisa começar a pesquisar e estudar o assunto em suas horas de folga.
Estamos em um processo muito dinâmico e todo momento podemos adquirir novos conhecimentos e repensar tudo o que planejamos. Porém, se você nem iniciou seu planejamento, não poderá aperfeiçoá-lo. Ao longo da vida é preciso trabalhar pensando na autonomia e independência financeira. Viva o dia de hoje, mas planeje o dia de amanhã!
Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Um grande vilão dos relacionamentos: os contratos ocultos

Por Sonia Jordão

Tenho observado que um grave problema que acontece nos relacionamentos, seja entre casais ou entre sócios, se deve a alguns contratos ocultos, que estes fazem, e não conseguem cumprir. Esses contratos, se não tratados adequadamente, podem levar a separações entre os casais ou a acabarem com uma sociedade. Geralmente, depois do problema existente, fica difícil de resolver.

Mas o que é esse tal de contrato oculto? É quando uma pessoa espera do outro algo que este não pretenda cumprir no relacionamento, por nem conhecer a expectativa do outro. Quando existe uma expectativa por parte de um que não é possível ser atendida em função de crenças e objetivos diferentes do outro. Aí, quando a pessoa descobre que não terá o que espera, se decepciona com o outro e o problema está formado.

Exemplificando o que acontece: imagine um casal de namorados que tenham por hábito irem a bares todos os fins de semana. Quando decidem se casar o rapaz pensa: “minha namorada sabe que gosto de frequentar os bares, de tomar uma cervejinha. Vamos nos casar, mas continuarei com esse hábito”. A moça pensa diferente: “meu namorado gosta muito de ir a bares, mas isso é porque ele não tem a casa dele. Quando nos casarmos isso vai mudar”. Não conversam sobre o assunto e se casam. Depois de casados, provavelmente irão brigar por isso. O rapaz querendo continuar a frequentar os bares e a moça querendo ficar em casa.

Outro exemplo: dois amigos resolvem abrir um negócio. Um deles tem um tio que é proprietário de uma empresa de sucesso, onde trabalham vários parentes, por isso acha normal contratar parentes para trabalhar com ele. O outro vem de uma família na qual, quando ainda era criança, um parente lesou seu pai, levando a família a passar por sérios problemas financeiros. Essa história o marcou profundamente, porque sua mãe até adoeceu em função do problema. Entretanto ele não tem consciência de que o fato o tenha marcado tanto. Abrem a empresa e à medida que essa vai crescendo, um dos sócios começa a contratar pessoas de sua família e isso incomoda tremendamente o outro sócio. Aquilo que para um é normal, para o outro é um grave problema. Como nunca conversaram sobre a situação, o que para um é uma coisa normal, para o outro é um complicador. É difícil chegarem a um acordo, uma vez que possuem ponto de vista contrário.

Assim como nesses exemplos, existem várias situações, nas quais um pensa de forma oposta ao outro, gerando imensos problemas. E, muitas vezes, os aborrecimentos são por coisas até pequenas, mas que acontecem várias vezes. Aí, quando resolvem se separar parece que foi por algo pequeno, por uma gota d’ água. Mas o problema não estava na gota e sim no copo que já estava cheio.

Por tudo isso, a melhor receita é o diálogo, conversar sobre os problemas, mesmo que pequenos. Se quiser um relacionamento duradouro, é preciso buscar entender o ponto de vista e as expectativas do outro, além respeitar o direito do outro de pensar diferente. Também é preciso ter cuidado durante a conversa, porque comunicação é uma via de mão dupla. Não importa o que se fala, mas como o outro recebe, e cada um entende o que ouve em função de suas experiências de vida.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.

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