terça-feira, 29 de março de 2011

Como se comportar ao ficar desempregado

Por Sonia Jordão

O que fazer quando se fica desempregado?

  • A primeira providência é assimilar a idéia de que está sem emprego, e é bom fazer isso rapidamente.
  • Procure listar todos os seus compromissos financeiros. É importante saber o que tem a pagar.
  • Estude sua situação financeira para saber como cumprir com os compromissos assumidos.
  • Planeje o que vai fazer para se colocar novamente no mercado. Liste todas as pessoas que pode te ajudar a encontrar uma nova colocação no mercado.
  • Busque se estruturar emocionalmente para ficar um tempo em casa, se preciso for.
Tenha consciência que ficar em casa sem fazer nada pode abaixar sua auto-estima e aumentar suas preocupações. Então, é preciso encontrar alguma atividade para o período sem emprego, mesmo que seja fazer um trabalho voluntário. Veja mais algumas dicas:
  • Não se deixe abater pelo fato de estar desempregado. As empresas não querem saber que você precisa delas, mas sim o que você pode fazer por elas.
  • Geralmente as organizações que só admitem pessoas que precisam de trabalho, não pagam o que profissional vale. Empresas, que valorizam seus colaboradores, que querem aqueles profissionais que podem ajudá-las a crescer, pessoas competentes, são as que pagam melhor no mercado de trabalho. Portanto, o fato de alguém precisar trabalhar não é o motivo para uma empresa contratar alguém. Esse é um motivo importante para o profissional desempregado e não para a empresa.
  • Jack Welch, ex CEO da GE e considerado o maior executivo do século passado, disse que 10 % dos profissionais nas organizações estão prontos para serem mandados embora. Então, se você foi dispensado porque a empresa precisava diminuir o número de colaboradores, em algum momento de crise, provavelmente, fazia parte dos 10%. As estrelas, aquelas que ajudam a empresa a ir para frente, mesmo em momentos de crise, geralmente não são demitidas. Analise suas atitudes antes de ser demitido. Aprenda com seus erros!
  • Empresas precisam dar lucro e, portanto não podem ficar olhando o que você fez no passado, precisam ver quais são seus resultados no momento.
  • Monte uma estratégia para passar pelo processo de seleção. O que mais tira pessoas de vagas, em que, com certeza, poderiam ter sucesso, não é o conhecimento, mas sim o lado psicológico. Evite ser um derrotado. Mostre que você aprendeu e cresceu profissionalmente com seus erros. Seja um otimista e não um pessimista. Mostre o que pode fazer de bom pela empresa.
  • Converse com ex-colegas e ex-chefes para descobrir onde errou. Dizem que “pau que nasce torto morre torto”. Já que você não é pau, mude, mas para melhor.
  • Coloque o seu subconsciente para trabalhar a seu favor. Imagine como deve ser seu emprego ideal. Acredite que você merece! Só não peça pensando somente em você, porque negócios bons para um lado só, acabam.
  • Não fique lamentando o que já passou, senão não vai enxergar as novas oportunidades que aparecerão.
  • Peça ajuda. Procure as pessoas que você acha que podem te ajudar e ofereça trabalho. Mas tome cuidado, porque ninguém irá te indicar se não confiar em você. Portanto, seja confiável! E tenha sucesso!
Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.
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quarta-feira, 23 de março de 2011

Aposentar-se, e depois?

Por Sonia Jordão
Vejo muitas pessoas que imaginam que aposentar-se significa não fazer nada, ficar olhando o tempo passar e preparar-se para a morte. Hoje, pode ser o ponto de partida para uma nova fase na vida. Se você estiver preparado, pode ser emocionante. Nossa expectativa de vida aumentou e muito.
Se hoje você tem vontade de mudar de profissão, de seguir uma segunda carreira, é hora de se preparar para isso, não importa com quantos anos esteja. Muitos podem ser os motivos que nos levam a querer fazer uma coisa diferente, entre eles: o cansaço físico que uma profissão nos proporciona, o surgimento de novas oportunidades, profissões que nos atraem mais ou, ainda, a necessidade de se complementar a renda. Outro motivo que nos leva a querer mudar é descobrirmos que escolhemos uma profissão que não é a mais adequada para o nosso perfil. Isso acontece também quando nos aposentamos e queremos continuar trabalhando, porém em algo que nos dê mais prazer do que a atividade que executamos durante vários anos.
Viver até mais de noventa anos está cada vez mais fácil. Pesquisas mostram que aposentados que continuam com atividades profissionais têm 51% menos possibilidades de morrerem do que aqueles que simplesmente param de trabalhar. Não podemos nos deixar morrer em função do ócio, da falta de perspectivas e de projetos de vida. Sem objetivos de vida a depressão e outras doenças podem ser as realidades de quem não se prepara para a aposentadoria. Aos cinqüenta anos podemos começar uma nova carreira que pode durar trinta anos ou mais. Aposentar pode ser a oportunidade de experimentar o novo, pôr para fora o que se tem de melhor. Não mais trabalhar para sobreviver e sim trabalhar por prazer.
Sabemos que são as nossas escolhas de hoje que trarão os resultados de amanhã, portanto precisamos fazer as escolhas certas. Não importa o motivo, o que vale é a regra de que é preciso planejar uma segunda carreira, pois assim nossas decisões serão mais fáceis de serem tomadas quando precisarmos decidir que rumo seguir.
Você pode também precisar mudar de carreira de maneira mais rápida, sem ter tempo para se preparar. Eu passei por várias mudanças na área profissional, mas sempre tentava me preparar para o que viesse. Formei-me engenheira mecânica, fui professora universitária, no curso de engenharia, durante muitos anos. Em determinado momento assumi a área comercial de uma empresa e deixei o magistério. Com o tempo, fui me envolvendo, também, com a área administrativa, o que me levou a necessitar de conhecimentos especiais de liderança. Comecei a gostar do tema e hoje boa parte do meu tempo é gasto em leituras e pesquisas sobre o assunto. Atualmente estou na minha segunda carreira, trabalho com treinamentos e consultorias e escrevo livros e artigos.
Experimente começar a planejar a sua segunda carreira, a pensar o que quer fazer quando não estiver mais na profissão que está exercendo atualmente. Não importa se você tem somente vinte e poucos anos. Você pode querer ter seu negócio próprio e para isso pode, por exemplo, começar a economizar. Você pode, futuramente, querer atuar em outra área de conhecimento e para tanto precisa começar a pesquisar e estudar o assunto em suas horas de folga.
Estamos em um processo muito dinâmico e todo momento podemos adquirir novos conhecimentos e repensar tudo o que planejamos. Porém, se você nem iniciou seu planejamento, não poderá aperfeiçoá-lo. Ao longo da vida é preciso trabalhar pensando na autonomia e independência financeira. Viva o dia de hoje, mas planeje o dia de amanhã!
Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Um grande vilão dos relacionamentos: os contratos ocultos

Por Sonia Jordão

Tenho observado que um grave problema que acontece nos relacionamentos, seja entre casais ou entre sócios, se deve a alguns contratos ocultos, que estes fazem, e não conseguem cumprir. Esses contratos, se não tratados adequadamente, podem levar a separações entre os casais ou a acabarem com uma sociedade. Geralmente, depois do problema existente, fica difícil de resolver.

Mas o que é esse tal de contrato oculto? É quando uma pessoa espera do outro algo que este não pretenda cumprir no relacionamento, por nem conhecer a expectativa do outro. Quando existe uma expectativa por parte de um que não é possível ser atendida em função de crenças e objetivos diferentes do outro. Aí, quando a pessoa descobre que não terá o que espera, se decepciona com o outro e o problema está formado.

Exemplificando o que acontece: imagine um casal de namorados que tenham por hábito irem a bares todos os fins de semana. Quando decidem se casar o rapaz pensa: “minha namorada sabe que gosto de frequentar os bares, de tomar uma cervejinha. Vamos nos casar, mas continuarei com esse hábito”. A moça pensa diferente: “meu namorado gosta muito de ir a bares, mas isso é porque ele não tem a casa dele. Quando nos casarmos isso vai mudar”. Não conversam sobre o assunto e se casam. Depois de casados, provavelmente irão brigar por isso. O rapaz querendo continuar a frequentar os bares e a moça querendo ficar em casa.

Outro exemplo: dois amigos resolvem abrir um negócio. Um deles tem um tio que é proprietário de uma empresa de sucesso, onde trabalham vários parentes, por isso acha normal contratar parentes para trabalhar com ele. O outro vem de uma família na qual, quando ainda era criança, um parente lesou seu pai, levando a família a passar por sérios problemas financeiros. Essa história o marcou profundamente, porque sua mãe até adoeceu em função do problema. Entretanto ele não tem consciência de que o fato o tenha marcado tanto. Abrem a empresa e à medida que essa vai crescendo, um dos sócios começa a contratar pessoas de sua família e isso incomoda tremendamente o outro sócio. Aquilo que para um é normal, para o outro é um grave problema. Como nunca conversaram sobre a situação, o que para um é uma coisa normal, para o outro é um complicador. É difícil chegarem a um acordo, uma vez que possuem ponto de vista contrário.

Assim como nesses exemplos, existem várias situações, nas quais um pensa de forma oposta ao outro, gerando imensos problemas. E, muitas vezes, os aborrecimentos são por coisas até pequenas, mas que acontecem várias vezes. Aí, quando resolvem se separar parece que foi por algo pequeno, por uma gota d’ água. Mas o problema não estava na gota e sim no copo que já estava cheio.

Por tudo isso, a melhor receita é o diálogo, conversar sobre os problemas, mesmo que pequenos. Se quiser um relacionamento duradouro, é preciso buscar entender o ponto de vista e as expectativas do outro, além respeitar o direito do outro de pensar diferente. Também é preciso ter cuidado durante a conversa, porque comunicação é uma via de mão dupla. Não importa o que se fala, mas como o outro recebe, e cada um entende o que ouve em função de suas experiências de vida.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.

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quarta-feira, 2 de março de 2011

Ganhadores do Sorteio Extra

Veja a lista com os nomes dos ganhadores do Sorteio Extra do Portal da Sonia Jordão.

Acesse o link http://www.soniajordao.com.br/detalhe.php?id=319.

Cada um dos ganhadores receberá em casa um exemplar do livro "A arte de liderar - Vivenciando mudanças num mundo globalizado", 2a edição.

Parabéns e boa leitura!!!

terça-feira, 1 de março de 2011

A Melhoria Contínua deve ser o maior desafio

Por Sonia Jordão

“Todos nós somos ignorantes, só que em diferentes assuntos” (Will Rogers).

As pessoas jovens ou velhas podem responder a qualquer desafio, a qualquer mudança, desde que lhes seja oferecido o apoio e a liderança de que precisam para usar seus talentos da maneira mais eficaz. É fascinante observar as pessoas de uma hora para outra desabrocharem e assumirem a liderança.

Em um ambiente onde precisamos extrair cada boa idéia de cada membro da organização, não devemos aceitar estilos gerenciais que oprimam e intimidem. Podemos convencer esses líderes a mudar ou podemos afastá-los caso não consigam fazê-lo. Esse deverá ser o compromisso com a transformação da organização na busca da melhoria contínua. Com isso será determinado o futuro da confiança e do respeito mútuos que estamos construindo. Sabemos que sem líderes que praticam o que pregam todos os nossos planos, promessas e sonhos para o futuro serão apenas isso – uma pregação no vazio.

O grande desafio do líder é responder às seguintes questões:

  • Sua competência é suficiente apenas para arrumar o que está quebrado?
  • Você é competente para melhorar o que já está bom?
  • Você é suficientemente competente para melhorar o que está ótimo?

Foi feita uma pesquisa e detectou-se o que os líderes ensinariam para seus filhos como sendo muito importantes. Veja se você também faria o mesmo:

  • Cultivar um bom relacionamento com as pessoas é essencial.
  • Transformar problemas em oportunidades é meta vital.
  • É fundamental saber qual é o seu negócio.
  • Duas cabeças pensam melhor do que uma.
  • O sucesso é uma oportunidade aproveitada.
  • Em time que está ganhando também se mexe.
  • Trabalha-se para o futuro.

Da ascensão profissional à vida esportiva, da liderança de projetos à vida familiar. Técnicas de liderança constituem-se como conhecimento e ferramentas indispensáveis, não só porque agregam valor a vida de cada um, mas também porque auxiliam no pleno desenvolvimento das potencialidades e da própria personalidade.

Busque constantemente a melhoria em todos os setores de sua vida. Esta busca nunca deve terminar. Você só pára de aprender quando morre. Lembro-me de uma história de um velho que dizia que estava sempre aprendendo. Um dia, no seu leito de morte, não achavam uma vela para colocar-lhe na mão. Então, uma senhora foi até o fogão a lenha, pegou um pedaço de pau em brasa e o colocou na mão do velho. Ele viu aquilo e disse: – Não preciso de uma vela, só preciso de uma luz, e até na hora de morrer aprendo mais alguma coisa; e morreu... Então, se está vivo, não perca tempo!

Extraído do livro de Sonia Jordão: A arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.

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