domingo, 26 de julho de 2015
sábado, 25 de julho de 2015
sexta-feira, 24 de julho de 2015
quinta-feira, 23 de julho de 2015
Um gestor temperamental
Imagine que uma empresa contrate um novo gestor na área
comercial com a expectativa de que as vendas aumentem. No início do trabalho, até
parece que isso vai acontecer, mas, com o passar do tempo, os resultados alcançados
ficam cada dia mais distantes das metas. Mesmo o gestor sendo um profissional com
um excelente currículo, comprometido, trabalhador e responsável, infelizmente, tudo
isso não é suficiente: é preciso atingir as metas.
Mas por que será que o gestor, ainda que bem qualificado,
não conseguiu atingir as metas? Ele não sabe. E quando é demitido tem uma
sensação terrível, mas mesmo assim tenta não se sentir um fracassado. Acredita que
bons profissionais não ficam desempregados e é consciente de seu valor e de seu
potencial. Por isso, prepara-se para procurar um novo emprego. Atualiza seu currículo,
envia para diversas empresas e o cadastra em alguns sites.
Quando é chamado para alguma entrevista busca conhecer a
empresa para se sentir mais preparado. Pensa que não ter conseguido bons
resultados não é motivo para desanimar. Porém, está consciente que se não der
certo dessa vez, sua carreira correrá sérios riscos.
Consegue uma vaga na área comercial e, após alguns meses,
aumenta as vendas significativamente. Procura defender os interesses da Empresa
onde trabalha, para que tenha lucratividade, mas também consegue defender os
interesses dos clientes junto a Empresa. É muito bom negociador e tem a empatia
como ponto forte de suas características.
Depois de um tempo na empresa, recebe uma reclamação de seu
principal cliente. Verifica o que aconteceu e descobre que a reclamação
procede: o setor de produção cometeu um erro. Resolve ir até a produção para
informar o que havia ocorrido e preparar o pessoal para que corrijam o
problema. Chama algumas pessoas da equipe de produção para discutirem a melhor
solução e, à medida que explica o que aconteceu, aumenta seu nervosismo. Não
consegue entender como cometeram aquele erro, e justamente com seu principal
cliente. Sem conseguir dominar seus sentimentos, quando menos se espera grita com
o funcionário que ele acredita ter cometido o erro. Depois de dizer tudo que acha
ser importante, acalma-se um pouco e volta para suas atividades.
Quando explode, o gestor temperamental acredita que está
com a razão e não percebe que sua forma de falar magoa as pessoas. Em alguns
casos, ele briga com pessoas que são peça-chave na Empresa, funcionários
daqueles que são difíceis encontrar outro com tamanha competência. Um daqueles
que é preciso fazer de tudo para não o perder.
O pior da atitude do gestor é que, quando o funcionário comete
algum erro, ele chama a atenção do profissional na frente de seus colegas e de
uma forma que nem lhe permite se justificar. Aí, por medo de errar e ser
chamado a atenção novamente, o profissional deixa também de tomar novas
atitudes, tentar inovar. Isso porque sabe que se cometer qualquer erro, acabará
vendo uma explosão do gestor e se recebe uma repreensão sente-se arrasado.
A alta direção toma conhecimento do acontecido e como acreditam
que é possível conseguir resultados positivos sem impor nada, mostra ao gestor
que ele não está agindo de acordo com os valores da organização. Avisam que
mesmo vendendo muito, isso não é suficiente para o gestor permanecer na
empresa. Resolvem, então, lhe dar uma última oportunidade.
O gestor pensa: o que fazer? Sem resultados é demitido. Com
resultados também corre o risco de ser demitido mais uma vez...
Ao analisar bem o problema descobre que atualmente a liderança
na base do “comando e controle” não obtém o mesmo resultado de há alguns anos
atrás.
O gestor sente-se mal quando compreende a forma como agia.
Percebe que muitas vezes nem pediu desculpas por sua atitude, porque achava que
não precisava disso, em função do outro ter realmente cometido algum erro. Então,
entende que nem mil erros de outra pessoa justificavam um erro seu. Constata ainda
que suas atitudes são tão enraizadas que as toma de forma automática.
Entende que primeiro precisa vigiar seus pensamentos e
mudar o seu comportamento. Descobre a importância de fazer críticas em
particular, já que ninguém gosta que de ter seus erros mostrados na frente de
outras pessoas. Normalmente, a conseqüência disso é a diminuição da motivação. E
não dá para obter bons resultados com uma equipe desmotivada. Entende que talvez
isso justifique os resultados negativos que provocaram sua última demissão.
Compreende que a incapacidade de observar os verdadeiros
sentimentos nos deixa à mercê deles. Que as pessoas mais seguras acerca de seus
próprios sentimentos são os melhores pilotos de suas vidas. Que quando uma
pessoa está nervosa, ela olha sem ver e escuta sem ouvir. E que serenamente
controlada, seu cérebro funciona melhor.
Resolve que quando sentir muita raiva, tentará primeiro
pensar porque o outro disse algo ou agiu assim, refletir sobre o acontecimento
e fazer o possível para não se deixar dominar pela raiva. Antes, é preciso
encontrar formas de vencer a si mesmo. Principalmente se quer ser um vencedor na
vida.
Texto baseado no conteúdo do romance corporativo “E agora, Venceslau? - Como deixar de ser um
líder explosivo”.
Sonia Jordão é especialista em liderança,
palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados. Autora dos livros: “A Arte de Liderar” –
Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar
de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E
agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Coautora dos livros “Ser + com T
& D” e “Ser + com palestrantes campeões”
Sites: www.soniajordao.com.br, www.tecerlideranca.com.br.
e-mail: contato@soniajordao.com.br
e-mail: contato@soniajordao.com.br
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Blog: http://www.soniajordao.blogspot.com
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quarta-feira, 22 de julho de 2015
terça-feira, 21 de julho de 2015
segunda-feira, 20 de julho de 2015
quinta-feira, 16 de julho de 2015
quarta-feira, 15 de julho de 2015
terça-feira, 14 de julho de 2015
segunda-feira, 13 de julho de 2015
sexta-feira, 10 de julho de 2015
quinta-feira, 9 de julho de 2015
Liderando nas empresas num mundo em mudanças constantes
Por Sonia Jordão
Por que razão uma pessoa, mais do que outras, é aceita como
líder dentro de um grupo? Em outras palavras, o que é liderança?
Um líder é alguém capaz de tirar um grupo de onde ele está
e levá-lo onde deveria estar. Ele ajuda as pessoas a entenderem os porquês e o
que devem fazer para chegar lá. Não apenas os profissionais de cargos de chefia
precisam tomar decisões, seus colaboradores também precisam, pois nem sempre
haverá um superior por perto quando for necessário. Assim, as empresas
vencedoras formam líderes em cada nível da organização.
O mundo vem passando por grandes transformações. O tempo de
uma grande transformação, antes da 1ª Guerra Mundial, era de aproximadamente 30
anos, reduziu-se para cerca de 9 anos, após a 2ª Guerra Mundial. Esse período
foi reduzindo, chegando a um ano e meio nos anos 80 e agora, em pleno século
XXI, estamos vivendo uma grande mudança em questão de semanas, horas, minutos e
até mesmo segundos!
Assim, é preciso saber o quê, para quê e ainda como motivar
a organização a mudar. Mas, não se pode esquecer que mudar e mudar para melhor
são duas coisas bem diferentes... Para levar as pessoas ao futuro, os líderes
devem descrevê-lo de forma clara, consistente e emocionalmente cativante.
Já as organizações que querem vencer devem assumir riscos,
querer romper com o passado e enfrentar mudanças árduas. Portanto, os líderes
devem mostrar às pessoas o motivo e a maneira de saírem de onde estão e juntos
se lançarem a uma nova expedição em busca do futuro. Mas não bastam palavras
para se expressar, são necessárias também ações.
No atual mundo globalizado, as empresas precisam mudar
constante e rapidamente e só conseguirão se seus líderes tiverem a capacidade
de enxergar quais mudanças são necessárias e como implementá-las. Líderes
precisam mostrar aos liderados qual a necessidade da mudança proposta.
Além de ser aberto a mudanças, para ser um bom líder é
necessário ter conhecimento sobre a própria função, aceitar as
responsabilidades do cargo e ter um bom relacionamento interpessoal. Líderes
conseguem extrair o melhor de cada pessoa, dando-lhe autoridade para que possam
ter suas próprias idéias e agir de acordo com ela. Eles encontram os problemas
e apontam as soluções.
O líder às vezes precisa conseguir defender pontos
totalmente opostos, é preciso ter o que chamam de “jogo de cintura”. Por
exemplo, às vezes precisa defender os interesses da empresa junto aos
colaboradores e defender os interesses dos colaboradores junto à direção da empresa.
O líder só conseguirá isso se tiver empatia, ou seja, souber se colocar no
lugar dos outros, entender esse novo ponto de vista para, só então, defendê-lo.
Ser líder é diferente de ser administrador, este pode ser
nomeado sobre outros numa hierarquia, independentemente de possuir ou não as
qualidades requeridas. Por exemplo, você não pode ser um líder militar sem
coragem. Mas, existem muitos soldados com coragem que não são líderes.
O líder ideal é aquele que consegue reunir o máximo de
qualidades, entre elas: entusiasmo, integridade, imparcialidade, firmeza,
humildade, determinação, criatividade, flexibilidade, dinamismo. Além de tudo
isso, ele precisa ser ético, observador, saber se relacionar com os outros,
saber ouvir, saber desenvolver a equipe, ter visão de futuro e cercar-se das
pessoas certas. O ideal é que ainda seja carismático. Não se esquecendo que o
grande desafio de um líder é descobrir os potenciais líderes da empresa,
monitorá-los e fazê-los crescer.
Existem ainda diversas outras qualidades para o líder
ideal. Ser líder não é fácil e ninguém consegue ter todas as qualidades
necessárias. O importante é buscar ter o máximo possível das qualidades
citadas, mas é muito importante querer ser líder e conhecer seus pontos fortes
e fracos para poder se desenvolver e crescer como pessoa.
Quando se exerce a função de líder é importante trabalhar
com três necessidades básicas: realização da tarefa, formação e conservação da
equipe e desenvolvimento dos indivíduos. Para isso o líder deve exercer as seguintes
funções: definir a tarefa, planejar, dar instruções, controlar, avaliar,
motivar a equipe, organizar e dar exemplos.
Essas funções do líder abrangem diversos aspectos. É
necessário definir com exatidão o que deve ser feito e planejar todo o caminho a
ser percorrido, afinal, como Henry Kissinger afirmou: “Se você não sabe para
onde vai, todos os caminhos o levarão a lugar nenhum”.
Sabendo qual o caminho a ser seguido, o líder passa para a
etapa seguinte: instruir sua equipe da maneira mais hábil possível. Porém,
mesmo depois de instruída, o líder deve controlá-la juntamente com os recursos
disponíveis, a fim de garantir o melhor aproveitamento dos mesmos. Todo esse
processo deve ser acompanhado de uma constante avaliação. Avaliar o processo e
as pessoas envolvidas é uma tarefa comum, apesar de nem sempre ser desempenhada
de maneira correta e eficiente. Precisamos ser duros com os problemas e não com
as pessoas.
Outra função constante no processo é a motivação, aspecto
que muitas vezes é deixado um pouco de lado, apesar de ser uma peça fundamental
para garantir a continuidade do entusiasmo da equipe. A melhor forma de motivar
as pessoas é através de elogios sinceros. Motivação tem muito em comum com
treinamentos. Treinar não significa ensinar algo novo, mas sim melhorar o que
já se faz direito. E, para isso é preciso estar motivado. Roberto Shinyashiki
disse uma vez que: “Os verdadeiros campeões sabem motivar, orientar e
acompanhar o seu time, pois estão conscientes de que dependem dele para
alcançar as vitórias”.
A próxima função da qual o líder é responsável é a
organização, que abrange a estruturação, ou reestruturação. Ao organizar
trabalha-se com a administração, com os sistemas e com a administração do
tempo. Finalizando, liderança inclui dar exemplos. O líder precisa lembrar que
nunca vai deixar de ser um exemplo, simplesmente porque as pessoas que
trabalham com ele sempre observarão que ele é, o que faz e o que diz.
Cada dia mais as empresas procuram profissionais éticos,
portanto agir corretamente hoje, não é só uma questão de consciência, mas um
dos quesitos fundamentais para quem quer ter uma carreira longa, respeitada e
sólida. Existe empresa excepcional? Competitiva? E à prova de crise? Existe.
São empresas em constante transformação e comprometidas com a excelência em
serviços e para isso precisam de líderes...
Sonia
Jordão é especialista
em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos
publicados. Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças
num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder
explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex?
Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T & D” e
“Ser + com palestrantes campeões”.
quarta-feira, 8 de julho de 2015
Dicas de liderança: 8 passos para se tornar um líder melhor.
Confira 8 passos para ser um líder melhor!
terça-feira, 7 de julho de 2015
Será que um comportamento inadequado pode gerar uma demissão?
Neste vídeo, eu procuro fazer uma reflexão sobre os comportamentos dentro das empresas de líderes e liderados. Confira mais essa dica para você se tornar um líder de sucesso.
segunda-feira, 6 de julho de 2015
Conceitos de liderança visando obter bons resultados
Cada pessoa costuma ter o seu próprio conceito de liderança e sabem que cada situação exige um tipo de líder. Pais, religiosos e empresários podem em determinado momento exercer a liderança. Isso acontecerá sempre que desejarem levar outra pessoa em uma direção específica, sempre que quiserem influenciar o outro a tomar certas atitudes.
São vários os conceitos de liderança, uma vez que liderar é algo muito abrangente. A liderança é um conjunto de práticas que se pode observar. Por exemplo, em um esporte coletivo: uma equipe pode ter vários craques, mas, se não existe alguém que mantenha os objetivos comuns e a motivação do time, a vitória nunca chega. Liderar é a arte de conduzir as pessoas para que façam o que é necessário por livre e espontânea vontade. É conseguir que seus liderados queiram fazer o que precisa ser feito.
Líder é aquele que mantém pessoas que nele acreditam, que possui seguidores. Agora, quando o foco é a Organização, os líderes são aqueles que conseguem os resultados esperados através de outras pessoas. O que diferencia uma Empresa de outra são as pessoas que a compõem e, principalmente, a forma de gestão. Os líderes precisam tomar as decisões dentro de contextos variados e para tanto precisam usar ao máximo as informações que possuem visando minimizar possíveis erros.
Além de tudo isso, liderar é, também, saber quantos líderes você conseguiu desenvolver entre seus seguidores. É conseguir com que os outros façam voluntariamente o que precisa ser realizado e conduzi-los em direção a um propósito. Qualquer pessoa pode ser líder, mas é preciso entender que exercer a liderança requer uma enorme doação pessoal.
Ao liderar precisamos nos preocupar com a execução das tarefas, mas não podemos nos esquecer dos relacionamentos. Para o bom líder, as pessoas são o que há de mais importante no trabalho. Por isso, ele colabora, orienta, desenvolve conhecimentos e habilidades, apóia-se na solução de problemas e reconhece o esforço e o mérito pessoal de cada um de seus liderados.
Mas cuidado: um dos grandes defeitos de alguém quando em cargos de chefia é pensar que está sempre certo. Nesse caso, ela não ouvirá as outras pessoas. Um chefe diz para sua equipe o que ela deve fazer, já o bom líder explica para seus liderados o porquê de se fazer determinada atividade. Esse é o primeiro passo para conseguir a livre e espontânea colaboração dos colaboradores.
O bom líder tem conhecimento sobre a própria função, aceita as responsabilidades do cargo, é aberto a mudanças e extrair o melhor de cada pessoa. Além disso, encara, questiona e muda a realidade, influenciando as pessoas ao seu redor a fazerem o mesmo.
Um dos grandes desafios do líder é conseguir defender pontos totalmente opostos. Por exemplo, você precisa defender os interesses da Organização junto aos colaboradores e ainda os interesses dos colaboradores junto à alta direção. Precisa contratar e demitir, lançar novas estratégias e arriscar investimentos. Para isso, é preciso ter “jogo de cintura”.
O líder, também, não pode se esquecer de que precisa ser uma pessoa esforçada, dedicada e com boa vontade, afinal será o exemplo para seus liderados.
Para vencer, as Organizações devem assumir riscos, querer romper com o passado e enfrentar mudanças árduas. Para tanto, os líderes devem mostrar às pessoas o motivo e a maneira para, juntos, saírem de onde estão e como se lançarão a uma nova expedição em busca do futuro. Precisam se expressar com palavras e ações, antever os problemas e diligenciar as soluções.
Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados. Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T & D” e “Ser + com palestrantes campeões”.
E-mail: contato@soniajordao.com.br
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Delegando tarefas
Cada pessoa costuma ter o seu próprio conceito de liderança e sabem que cada situação exige um tipo de líder. Pais, religiosos e empresários podem em determinado momento exercer a liderança. Isso acontecerá sempre que desejarem levar outra pessoa em uma direção específica, sempre que quiserem influenciar o outro a tomar certas atitudes.
São vários os conceitos de liderança, uma vez que liderar é algo muito abrangente. A liderança é um conjunto de práticas que se pode observar. Por exemplo, em um esporte coletivo: uma equipe pode ter vários craques, mas, se não existe alguém que mantenha os objetivos comuns e a motivação do time, a vitória nunca chega. Liderar é a arte de conduzir as pessoas para que façam o que é necessário por livre e espontânea vontade. É conseguir que seus liderados queiram fazer o que precisa ser feito.
Líder é aquele que mantém pessoas que nele acreditam, que possui seguidores. Agora, quando o foco é a Organização, os líderes são aqueles que conseguem os resultados esperados através de outras pessoas. O que diferencia uma Empresa de outra são as pessoas que a compõem e, principalmente, a forma de gestão. Os líderes precisam tomar as decisões dentro de contextos variados e para tanto precisam usar ao máximo as informações que possuem visando minimizar possíveis erros.
Além de tudo isso, liderar é, também, saber quantos líderes você conseguiu desenvolver entre seus seguidores. É conseguir com que os outros façam voluntariamente o que precisa ser realizado e conduzi-los em direção a um propósito. Qualquer pessoa pode ser líder, mas é preciso entender que exercer a liderança requer uma enorme doação pessoal.
Ao liderar precisamos nos preocupar com a execução das tarefas, mas não podemos nos esquecer dos relacionamentos. Para o bom líder, as pessoas são o que há de mais importante no trabalho. Por isso, ele colabora, orienta, desenvolve conhecimentos e habilidades, apóia-se na solução de problemas e reconhece o esforço e o mérito pessoal de cada um de seus liderados.
Mas cuidado: um dos grandes defeitos de alguém quando em cargos de chefia é pensar que está sempre certo. Nesse caso, ela não ouvirá as outras pessoas. Um chefe diz para sua equipe o que ela deve fazer, já o bom líder explica para seus liderados o porquê de se fazer determinada atividade. Esse é o primeiro passo para conseguir a livre e espontânea colaboração dos colaboradores.
O bom líder tem conhecimento sobre a própria função, aceita as responsabilidades do cargo, é aberto a mudanças e extrair o melhor de cada pessoa. Além disso, encara, questiona e muda a realidade, influenciando as pessoas ao seu redor a fazerem o mesmo.
Um dos grandes desafios do líder é conseguir defender pontos totalmente opostos. Por exemplo, você precisa defender os interesses da Organização junto aos colaboradores e ainda os interesses dos colaboradores junto à alta direção. Precisa contratar e demitir, lançar novas estratégias e arriscar investimentos. Para isso, é preciso ter “jogo de cintura”.
O líder, também, não pode se esquecer de que precisa ser uma pessoa esforçada, dedicada e com boa vontade, afinal será o exemplo para seus liderados.
Para vencer, as Organizações devem assumir riscos, querer romper com o passado e enfrentar mudanças árduas. Para tanto, os líderes devem mostrar às pessoas o motivo e a maneira para, juntos, saírem de onde estão e como se lançarão a uma nova expedição em busca do futuro. Precisam se expressar com palavras e ações, antever os problemas e diligenciar as soluções.
Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados. Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T & D” e “Ser + com palestrantes campeões”.
E-mail: contato@soniajordao.com.br
quinta-feira, 2 de julho de 2015
Como liderar seus filhos
Sabemos que liderar é conseguir que outras pessoas façam o que queremos, é influenciar os outros em suas atitudes. Todos os pais gostariam que seus filhos fossem melhores que eles mesmos, por isso, precisam agir como líderes para, assim, influenciá-los a serem como desejam.
Experimente usar as dicas de liderança abaixo. Elas são usadas por bons lideres nas organizações e totalmente aplicáveis aos filhos:
- Respeite o direito do outro, assim você conquista sua confiança.
- Saiba ouvir, preste atenção no outro.
- Seja capaz de compreender e perdoar. Errar é humano.
- No lugar de impor suas idéias, procure conquistar seus filhos, com afeto e segurança.
- Busque conhecer a si mesmo e principalmente a seus filhos.
- Respeite as diferenças entre as pessoas, não trate um filho da mesma forma que trata o outro.
- Seja firme, sem usar a agressividade. Procure impor sua autoridade pelo respeito e exemplo e não pela força.
- Saiba por que está dizendo um não e mantenha sua palavra.
- Coloque limites, assim seu filho aprenderá que não pode ter tudo o que quer, na hora e da forma que quer. A vida nem sempre nos oferece o que queremos.
- Cumpra o que prometeu, seja um prêmio ou uma punição e não prometa o que você não pode cumprir. A confiança é um edifício difícil de ser construído, fácil de ser demolido e muito difícil de ser reconstruído.
- Delegue responsabilidades.
- Dê feedback, seja ele positivo ou negativo. Mostre onde o outro está errando, isso o ajudará a crescer.
- Seja exemplar. As pessoas seguem o que você faz e não o que você diz para fazerem.
- Evite punir quando estiver irado, espere se acalmar e aí corrija os erros que percebeu.
- Procure acentuar as características positivas de seus filhos. Quando alguém recebe um “rótulo” de que é de alguma forma fará muita coisa para manter isso.
- Use a máxima da liderança que é: elogiar em público e criticar em particular.
Pais querem que seus filhos não cometam os mesmos erros. Sabemos, porém, que as pessoas precisam passar por algumas experiências para aprenderem. Portanto, mostrem o caminho, ensinem a pescar, mas aceitem que, mesmo assim, seus filhos muitas vezes não irão ouvi-los. Acharão que são auto-suficientes e que já são capazes de administrar suas vidas. Dê todos os exemplos que puder que o resultado virá com o tempo. E, aí, valerá a pena!
Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados. Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T & D” e “Ser + com palestrantes campeões”.
E-mail: contato@soniajordao.com.br
quarta-feira, 1 de julho de 2015
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