quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Liderando a distância cada vez mais uma tendência

Uma tendência mundial, as reuniões à distância, antes restritas a poucos executivos ou a um público específico como os jovens em salas de bate-papo e MSN, são utilizadas com maior freqüência por empresas pela necessidade de retorno rápido e informações. Atualmente, a busca por melhores resultados levam a redução de custos operacionais, assim como a otimização de tempo. Isso faz com que a tecnologia digital passe a ser um investimento estratégico nas organizações.
Uma equipe virtual é um grupo de pessoas que trabalha de forma interdependente com um propósito comum e sem fronteiras espaciais e temporais. A distância não elimina a constante interação entre todos. Dessa forma, as organizações tendem a aproveitar toda tecnologia disponível para alcançarem seus objetivos e estarem, simultaneamente, em todos os lugares importantes visando a ampliação de suas possibilidades de negócios.
Paulatinamente, a comunicação virtual passou a ser utilizada por líderes que precisam otimizar seu tempo e se comunicar com seus liderados de diferentes lugares, vários vezes ao dia e, em muitos casos, ao mesmo tempo. Isso tem se tornado um fator fundamental, um diferencial ao considerarmos a velocidade das informações, a concorrência cada vez mais acirrada e a urgência na tomada de decisões. On line é possível melhorar o uso do pouco tempo disponível, sem maiores problemas com barreiras espaciais, por exemplo.
Contudo, o líder virtual, aquele que lidera à distância, tem de estar atento para diversos aspectos como a definição de metas claras e o local em que serão realizadas as tarefas de modo que a equipe consiga realizá-las sem maiores dificuldades. Apesar de a liderança ser virtual, quem a exerce precisa buscar, sempre que possível, ter reuniões presenciais. O contato humano poderá ser suplementado pelo meio virtual, mas jamais substituído. Afinal, o computador não tem carisma. E-mail não sorri e nem tem brilho nos olhos. A motivação deve ser uma preocupação constante.
Responder cada e-mail ou solicitação, pela Internet ou por telefone, o mais rápido possível, e estar sempre à disposição da equipe é de fundamental importância. Assim, a equipe pode perceber a presença do líder, mesmo à distância, supervisionando e avaliando cada tarefa realizada e dando retorno imediato.
Uma vez que pessoas lideradas virtualmente estão sob pouca ou nenhuma supervisão direta, esse cenário requer que possuam características pessoais chamadas “competências virtuais”. Entre elas estão: o conhecimento da tarefa a ser executada, iniciativa, capacidade de decisão, responsabilidade, conhecimento das ferramentas de comunicação a serem usadas, além de auto-motivação e autonomia para decidir.
Bons líderes virtuais lêem muito. Além de ler, procuram ter tempo para administrar a relação com sua equipe e ainda reler suas correspondências antes de enviá-las. Assim, evitam que erros de português e/ou mensagens com possíveis erros gerem interpretação inadequada.
Nesse contexto, de dinamização do tempo e diminuição dos custos, é vital para as organizações descobrirem seus líderes, virtuais ou não, já que sempre há pessoas exercendo a liderança em determinados assuntos, mesmo que seja uma happy hour no fim da semana.
Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante e escritora, com centenas de artigos publicados.  Autora dos livros: “A Arte de Liderar” – Vivenciando mudanças num mundo globalizado, “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo”, “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” e de “E agora, Alex? Liderança, talentos, resultados”. Co-autora dos livros “Ser + com T&D” e “Ser + com palestrantes campeões”.

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